Pub.
Social

Incêndio destrói casa em Portelinha: Proprietária aponta menina de 11 anos como autora

Pub.

Uma criança de 11 anos está a ser apontada como autora de um incêndio que destruiu por completo uma casa de tambor na zona da Portelinha no passado Sábado, em S. Vicente. A menina, que padece de doença mental conforme reconhecem os próprios familiares, terá forçado a entrada, apanhado uma caixa de fósforos e ateado fogo a uma cama, quando estava acompanhada de outras duas crianças. As chamas espalharam-se com rapidez e atingiram uma garrafa de gás que, segundo a própria mãe da menina, explodiu e ajudou na propagação do lume.

“Ela própria esteve prestes a ser apanhada pelas chamas”, diz a mãe da menina, cuja identidade foi preservada por este jornal. Em declarações ao Mindelinsite, a progenitora frisou que ela e a vizinha tinham boas relações e que esse caso a deixou perturbada. “Felizmente que a minha filha teve o discernimento de retirar as crianças de dentro da casa, pois esta ficou completamente destruída”, admite.

Publicidade

Segundo esta mãe, a menina anda a ser medicada por distúrbio mental, mas os resultados ainda são limitados. Como ela conta, esta é a segunda vez que ela ateia fogo a uma casa. Da primeira vez, os danos foram bem menores, pois apenas uma cama e uma estante ficaram destruídas.

A casinha pertencia a Jacinta Fortes, 55 anos, que mora nessa localidade desde 2013. Conforme esta fonte, a menina forçou a janela da casa numa altura em que estava fora e decidiu atear fogo a uma cama. O incêndio destruiu por completo todo o recheio, provocou a morte a uma gata e seus dois filhotes e ainda colocou em risco o seu neto de quatro anos. Além disso, um jovem foi transportado de urgência para o hospital porque foi atingido num pé por uma chapa. “Até as panelas de ferro ficaram derretidas”, elucida Jacinta Fortes, que apresentou queixa às autoridades policiais. Ela quer saber se alguém induziu a criança a cometer esse acto.

Publicidade

Kim-Zé Brito

Publicidade

Mostrar mais

Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

Artigos relacionados

10 Comentários

  1. Triste. Mas mesmo triste é esta passagem ” A menina, que padece de doença mental conforme reconhecem os próprios familiares, terá forçado a entrada, apanhado uma”.
    Portanto doença mental é crime ? Doença mental é uma fatalidade ? Numa sociedade normal quem “reconhece” doença mental é “próprios familiares” ou é um médico psiquiatra que além de diagnosticar a doença mental deve na medida do possível prescrever tratamento adequando. E onde anda ICCA ? Onde anda este exercito de gente das instituições ? Triste.

  2. Como ajudar essa senhora a reconstruir a sua casa de tambor? Tenho alguem que tem tambores para vender que decidiu dar-los a eles para que fazem a sua casinha. Deixa-me saber se algo que interessa.

  3. Não acredito que o ICCA seja responsavél por uma situação destas. Uma criança com o disturbio mental com gravidade , não me parece que seja de Bom senso interna-la no seio do ICCA , tendo em conta que existem muitas outras crianças e pré-adolescentes em situações diferentes nesta mesma instituição. Pessoalmente penso que o hospital ou outra instituição com caracteristicas diferentes pode e deve ocupar desta criança antes que ela provoca mais danos maiores, sabendo que ela é reincidente em atos desta natureza!!!

  4. ICCA e para crianças e adolescentes. Todas sem excepção. Eles que arranjem uma solução. Essa criança tem algum tipo de acompanhado médico ou social ? Trabalho de ICCA é isso. Dar a cara quando coisa fica feia. Não e aparecer somemte para passar paninhos quentes. ICCA e demais instituições tem que darem a cara fazer qualquer coisa.

  5. Prumeuru: Nho e palerma.
    Segundo : Quem qui sta fala na interna criança ?
    Terceru: Quem qui fla ma criança mesti ser internadu ?
    Quem é qui sta fala di interna criança ku prublema mental. E a nho e quenha pa fla qui criança tem prublema mental ? A nho e médico ? Cre nho qui tem prublema mental. ICCA e instituison pa toma providencia de tudu criança qui tem algum tipo de deficiencia (SOCIAL, ECONOMICO, DE SAUDE). a NHO E palerma propi. ICCA se trabadju e pa juda tudu crianças e adolescente. TUDU.
    Infelizmente ICCA sima maior di instituison ma Kau Berdi Tem um bandu de Parasistas que nao fazem nada. Qui e so manxi lomba na catchupa. Trabadju serio …. Naaaa. Criança ku disturbio ? Naaaaa. Criança qui sta mora na Portelinha ??? Naaaaa. ICCA é so pa crianças finus e chiques.

  6. ola boa tarde dona Raquel a filha dessa senhora se chama Lara Fortes e o numero dela é 9590757,elas ficariam muito gratas por essa ajuda e desde ja agradeço

  7. Boa tarde dona Raquel obrigada pela solidariedade a qual todos juntando minimiza essa dor . Faço parte da CIC é também associação Morna djazz e também o grupo Carnaval Cruzeiros do norte mas em meu nome pessoal vou contribuir sim e fazer esforço junto dos outros para o fazerem meu número 5237297 obrigada

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo