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Vaza Jato: Jornalista Glenn Greenwald diz que recebeu ameaças de morte

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O jornalista Glenn Edward Greenwald, co-autor da série de reportagens “Vaza Jato” diz ter recebido ameaças de morte através do e-mail. Segundo o norte-americano, as ameaças têm sido dirigidas ao seu círculo mais próximo. “O meu marido (David Miranda, deputado do PSOL), já denunciou uma, particularmente feia, ameaçando os nossos filhos, a nossa família, e eu”.

Greenwald acusou ainda o Presidente Jair Bolsonaro, de não estar preocupado com a informação divulgada, que mostra conversas trocadas entre o juiz Sérgio Moro, e o procurador Deltan Dallagol, responsável pela investigação Lava-Jato. “É impensável em outros países que qualquer juiz apanhado a fazer as coisas que Moro fez consiga manter-se em qualquer cargo público, muito menos um cargo público com tanta importância”.

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Aos 52 anos, Glenn já venceu os prémios Pulitzer e George Polk, os mais prestigiados do jornalismo na América, por ter liderado a série de reportagens do Caso Snowden, que abalou a NSA, agência de segurança norte-americana. O jornalista garante que a pressão agora é semelhante à sentida em 2013, aquando da publicação da reportagem em colaboração com o jornal britânico The Guardian e o americano The Washington Post.

“Agora, passa-se a mesma coisa com o ministro Sérgio Moro a chamar-nos constantemente de aliados de hackers. São muitas ameaças, em suma: ameaças de morte, principalmente anónimas, mas também ameaças do governo, tentando pressionar-nos e espalhando que nós somos criminosos só porque estamos fazendo jornalismo”, cita a mesma fonte.

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Apesar das ameaças, Glenn garante que existe “muito mais material” sobre Moro que será divulgado, considerando que a comunicação social brasileira “que ficou cinco anos aplaudindo-o (…) agora virou”, um passo que poderá contribuir para uma futura demissão do ministro da justiça brasileiro.

C/TSF

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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3 Comentários

  1. Prejuízo e so da bala
    Um parlamentar que do serve pra fazer projetos de ideologias
    E rakear
    Parlamentar deve servir a TODOS não so um nicho
    Somos todos iguais artigo 1
    Não venha de blá blá blá racismo

  2. Será que alguém acredita nessa teoria da conspiração? Igual ao jean. Vai sair do país para não ser preso, alegando estar sendo perseguido. Me engana que eu gosto!

  3. É o mesmo truque de Gean pra arrumar desculpa pra sumir do país não podemos deixar que esse verme vá embora antes de responder pelo que fez não adianta papo furado de ameaça.

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