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Hospital vai deixar morrer Vincent Lambert

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Vincent Lambert está preso a uma cama de hospital há mais de uma década. Um acidente deixou-o tetraplégico e mergulhou-o num coma profundo do qual nunca mais saiu. 

O seu caso tornou-se um símbolo da luta pelo direito à eutanásia em França, que se reacendeu nas últimas semanas, depois de os médicos terem decidido desligar as máquinas que o mantêm vivo contra a vontade de parte da família.

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A Lei francesa não permite a eutanásia, mas determina que os cuidados médicos “não devem ser prolongados com obstinação irrazoável”. Desde 2011 que os médicos dizem que o coma de Vincent é irreversível.

A batalha arrastou-se nos tribunais durante anos, com a Justiça a dar razão à mulher e aos cinco irmãos e um sobrinho de Vincent que defendem que as máquinas devem ser desligadas. 

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Os pais e outra irmã opõem-se, mas os sucessivos apelos aos tribunais, incluindo o Tribunal Europeus dos Direitos Humanos, foram recusados, com os juízes a determinarem que a última decisão cabe aos médicos. 

Estes já anunciaram que vão desligar as máquinas na próxima semana.

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C/Cmjornal.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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