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Rapper Leonardo Francês relança carreira artística com videoclipe “Quem diria”

“Quem diria” é o título de um rap cujo videoclipe “emergiu” ontem, domingo, para a luz da internet para marcar uma nova etapa na carreira artística do multifacetado artista cabo-verdiano Leonardo Francês. Lançada nas diferentes plataformas de streaming, a obra é uma mensagem para os críticos de plantão que costumam duvidar das potencialidades de quem começa a sua trajetória na arte. “Mas que, quando veem o patamar a que chegaste, passam a dar-te valor”, reforça Leo, como é tratado pelos amigos.

“Quem diria” retrata, deste modo, a realidade do autor, mas também de outros artistas cujos processos de ascendência foi talhado por críticas destrutivas. Aliás, este aspecto já tinha sido abordado por Leo numa impressionante performance teatral na Rua de Lisboa, em S. Vicente, com o personagem Waki. O espectáculo de rua visou retratar exatamente a dor dos vários artistas espalhados pelo mundo e que perderam os seus sonhos devido a palavras e olhares desmotivantes.

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A residir em Portugal, Leonardo Francês quer aproveitar a oportunidade para decolar a sua projeção artística, apos seis anos longe dos holofotes enquanto compositor e intérprete. E esta foi uma das razões que lhe levou a escrever a letra na língua de Camões.

O jovem, que chegou a lançar cinco videoclipes, considera que está a começar do zero. Ele que, “quem diria”, fez praticamente tudo: letra, voz, melodia, edição do vídeo. O beat foi adquirido na net e a captação das imagens esteve a cargo do amigo Luís Silva. Segundo Leo, levou todo o material para Portugal e finalizou a obra, que foi ontem publicada na net.

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“O rap entrou na minha vida desde criança pela sua essência e por permitir-nos expor o que nos vai na alma e na de outras pessoas”, revela o compositor, que encontrou a música em casa através dos pais, que faziam parte do coral de uma igreja.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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