Governo e Presidência da República lamentam morte repentina de Paulo Lourenço, Embaixador de Portugal em C. Verde
O Governo e a Presidência da República expressaram a sua “profunda tristeza” pela morte repentina de Paulo Lourenço, Embaixador de Portugal em Cabo Verde, ocorrido ontem na Cidade da Praia. O diplomata foi vítima de um ataque cardíaco fulminante ao chegar a casa pouco antes das 20 horas, após uma caminhada. Foi sujeito a manobras de reanimação e transportado para o hospital Agostinho Neto, mas chegou já sem vida.
Em nota, o Ministério dos Negócios Estrangeiros descreve Paulo Lourenço, 52 anos, como um Embaixador com elevado sentido de Estado, sempre atento e disponível para cooperar em prol do fortalecimento das relações entre Cabo Verde e Portugal a todo os níveis. “Neste momento de dor e consternação, o Governo de Cabo Verde endereça ao Governo e ao povo de Portugal e em particular aos familiares do malogrado as suas mais profundas condolências”, refere o comunicado.
O Presidente José Maria Neves também descreve o malogrado como um homem culto, vigoroso e inovador, que, segundo o Chefe de Estado, estava a colocar novos e importantes pilares nas relações entre Cabo Verde e Portugal. “Ficamos, todos nós, infinitamente mais pobres. Um grande amigo que parte para sempre, assim de repente, sem se despedir, descumprindo, desse modo, as regras diplomáticas. Deixa saudades e um vazio impreenchível”, escreve o PR na sua página no Facebook. Neves termina a mensagem assegurando que Cabo Verde será eternamente grato pela amizade de Paulo Lourenço e pelo seu irrepreensível legado.
Nascido em Angola, Paulo Lourenço foi um diplomata de carreira tendo desempenhado funções nas Embaixadas de Portugal em Luanda, Londres, Sarajevo, Belgrado e Praia. Foi ainda designado como Cônsul-Geral em São Paulo, no Brasil.