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Israel nega cenário de genocídio em Gaza perante Tribunal da ONU

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Israel negou ontem perante o Tribunal da ONU um cenário de genocídio em Gaza. A acusação partiu da África do Sul, que pede um cessar-fogo imediato no território palestino. Para Israel, o caso suscitado pelo país africano está totalmente desligado da realidade e ridiculariza a Convenção das Naçoes Unidas sobre Genocídio.

Para Gilad Noam, Procurador-geral-adjunto israelita, esta é a quarta vez que a África do Sul suscita a intervenção do Tribunal Internacional de Justiça para tentar passar uma imagem fora dos factos e das circunstâncias. Este defensor israelita assume que a guerra em Gaza é trágica, mas diz que não se trata de um genocídio, crime cometido com o intuito de destruir o todo ou parte de um grupo ético, racial ou religioso.

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A África do Sul solicitou ao TIJ que ordene o fim do ataque israelita a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que Telavive diz ser fundamental para eliminar o Hamas.

C/Dn.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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