Israel negou ontem perante o Tribunal da ONU um cenário de genocídio em Gaza. A acusação partiu da África do Sul, que pede um cessar-fogo imediato no território palestino. Para Israel, o caso suscitado pelo país africano está totalmente desligado da realidade e ridiculariza a Convenção das Naçoes Unidas sobre Genocídio.
Para Gilad Noam, Procurador-geral-adjunto israelita, esta é a quarta vez que a África do Sul suscita a intervenção do Tribunal Internacional de Justiça para tentar passar uma imagem fora dos factos e das circunstâncias. Este defensor israelita assume que a guerra em Gaza é trágica, mas diz que não se trata de um genocídio, crime cometido com o intuito de destruir o todo ou parte de um grupo ético, racial ou religioso.
A África do Sul solicitou ao TIJ que ordene o fim do ataque israelita a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que Telavive diz ser fundamental para eliminar o Hamas.
C/Dn.pt