A Delegacia de Saúde de São Vicente, em parceria com a ACATI, está a promover actividades para sensibilizar a sociedade que o envelhecimento não é sinónimo de doenças. Tendo esse objectivo em mente, trouxeram algumas especialistas para falar tanto com os idosos como com os familiares sobre essa matéria, aproveitando o dia internacional do idoso, comemorado a 1 de Outubro.
Ronice Soares, fisioterapeuta da Delegacia de Saúde, realçou a importância do exercício físico na terceira idade e mostrou alguns movimentos que os idosos podem praticar em casa. Isto para combater o mito segundo o qual pessoas dessa faixa etária não podem exercitar e também a ideia de que a velhice vem sempre acompanhada de doenças.
“Estou aqui para falar com eles sobre isso. Acontecem alterações que são previstas no envelhecimento, mas não é preciso causar-lhes limitações ou dores. Podem praticar actividade física dentro das suas limitações”, frisa a fisioterapeuta, que fez questão de explicar aos idosos a diferença entre exercício e actividade física. Além da conversa, essa técnica demonstrou alguns exercícios que podem praticar com segurança. “Treinos” que lhes permite manter a força muscular, ganhar agilidade e amplitude de movimento para ficarem mais independentes e prevenir patologias decorrentes do processo de envelhecimento.
Segundo Ema Soares, fono-audióloga, e Eneida Gomes, psicóloga, o objetivo é mostrar aos idosos que não é preciso ficarem em casa parados; que podem exercitar o corpo e a mente, treinar habilidades com atenção, concentração e memorizar. “Quando ganhamos mais idade é normal esquecermos de muita coisa. Queremos por isso alerta-los que, se fizerem exercícios e treinarem o cérebro, retardam o envelhecimento. Além disso queremos mostrar-lhes alguns sinais que não são normais (por exemplo,o Alzeimer e outros tipos de demências que podem ocorrer)”, salienta Ema Soares, realçando que a preocupação é alertar os idosos e os familiares para os sintomas dessas enfermidades. Deste modo poderão agir atempadamente e retardar a evolução das doenças.
Na sua intervenção, a psicóloga Eneida Gomes tentou ajudar os idosos a lidar com o envelhecimento. Como diz, trata-se de um processo natural, que não deve ser encarado como sinónimo de doença. “Tentamos desmistificar isso porque muitas vezes as pessoas começam a dizer que as doenças são ‘coisas da idade’. Até os familiares pensam dessa forma. Ser idoso não é ser uma pessoa doente. Enquanto familiares temos que os ajudar a não se isolarem. O isolamento leva muitas vezes à depressão”, realça Eneida Gomes.
Para Marlinda Rocha, enfermeira responsável do núcleo de apoio técnico do idoso a nível nacional, é preciso mudar a tendência das pessoas em associar os idosos às doenças. O pretendido, frisa, é que as pessoas envelheçam de forma activa e saudável, que continuem a fazer as suas actividades sem perder a sua autonomia e independência.
Lidiane Sales (Estagiária)
Olha a Nha da ponta ,tirou o chinels do calor , esse local debaixo das vidraças es’ onde os utentes se cozinham ,coitadas , e’ so’ verificar com termômetro ,um dia destes alguém tem colapso -golpe de calor- .Por compaixão deveram ter feito essa actividade no outro canto, o de reunião .