Os sete sindicatos que anunciaram a greve dos profissionais da Saúde e o Governo vão tentar esta manhã evitar a paralisação anunciada para os dias 15 a 17 de novembro. Dentro de momentos deve arrancar um encontro de negociação entre as organizações sindicais e o ministério da Saúde e o das Finanças, que terá em cima da mesa as três grandes questões do caderno reivindicativo: aumento das remunerações assessórias (horas extraordinárias) do pessoal de apoio operacional, a revisão da tabela salarial da carreira médica e a revisão da tabela dos enfermeiros.
O Governo explica que esse encontro, que terá a importante presença de Olavo Correia, ministro que tutela as Finanças, acontece devido a falta de acordo entre as partes com a mediação da Direção-Geral do Trabalho.
A reunião acontece no Ministério das Finanças e os sindicatos representados são o SINTAP – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública, SINTCAP – Sindicato dos Transportes, Comunicações e Administração Pública, SLTSA – Sindicato Livre dos Trabalhadores de S. Antão, SISCAP – Sindicato da Indústria, Serviços, Comércio, Agricultura e Pesca, SICOTAP – Sindicato do Comércio, Transportes, Telecomunicações e Administração Pública, SINMEDCV – Sindicato dos Médicos de Cabo Verde e SINDEF – Sindicato Nacional Democrático dos Enfermeiros.
Ambos os lados parecem estar dispostos a evitar essa greve que, a acontecer, pode ter reflexos impactantes no atendimento nos serviços hospitalares durante 3 dias. Como enfatiza o sindicalista Luís Fortes, o levantamento de uma greve é sempre possível e é essa a intenção dos sindicatos.