Seis bombeiros em situação de pré-reforma agendaram uma manifestação para o dia 25 de setembro para exigir da Câmara de S. Vicente a reposição dos subsídios de turno e de risco, que, segundo o sindicato Siacsa, foram cancelados desde março deste ano. No entendimento do dirigente sindical Heidi Ganeto, essas regalias não podem ser subtraídas, ainda mais sem o mínimo de aviso, enquanto os beneficiários não concluírem os respectivos processos de reforma.
“Estamos a falar de um grupo que deu 38 anos de serviço aos bombeiros municipais, sem folga e feriado, pelo que deve merecer o devido respeito”, comenta o coordenador do Sindicato da Indústria, Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Segurança Privada e Serviços Marítimos e Portuários na ilha de S. Vicente. Essa medida, acrescenta, representa um corte de 18 contos mensais no salário desses bombeiros, o que, segundo Ganeto, tem tido um forte impacto financeiro na vida do grupo.
Outro motivo da manifestação tem a ver com uma proposta que, informa Heidi Ganeto, os bombeiros enviaram para a CMSV, mas que nunca mereceu resposta. O assunto, acrescenta, foi apresentado ao vereador da Proteção Civil e até hoje não registou progressos.
Os bombeiros vão iniciar a manifestação pelas 9 horas e 30 minutos em frente ao comando dos bombeiros e culminar o protesto à porta da CMSV, na cidade do Mindelo. A ideia é demonstrar o seu descontentamento e ao mesmo tempo informar a sociedade mindelense da situação em que se encontram.