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Reforço da formação de educadores de infância assegurado com protocolo assinado hoje entre a Unv. Lusófona, Ministério da Educação e Ficase

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Mais de cem educadores de infância já formalizaram a sua candidatura e inscrição na Universidade Lusófona de Cabo Verde, na cidade do Mindelo, para reforçarem a sua base formativa e atingirem a equivalência de Licenciatura. O curso, que poderá ter início o mais tardar no início de novembro, é fruto de um protocolo tripartido assinado hoje entre a referida instituição do ensino superior, a Ficase e o Ministério da Educação.

“Este protocolo é de importância capital para o próprio sistema educativo e para a parceria que a Lusofona tem procurado estabelecer com o Ministério da Educação para ser um actor interveniente na definição das políticas educativas em Cabo Verde”, assume Filomena Martins. A ex-ministra da Educação ressalva que o acordo incide essencialmente sobre a preparação dos agentes de infância, tanto os sem formação como para aqueles que já tenham formação, mas precisam fazer um complemento. “A equivalência será de Licenciatura!”, assegura.

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Os educadores, sublinha Filomena Martins, ficarão capacitados para produzirem materiais didáticos e pegagógicos necessários às suas actividades. Garante que o plano de estudos e os conteúdos curriculares vão abranger estas duas dimensões. A representante da ULCV ainda reforça que a formação vai adoptar práticas metodológicas extremamente inovadoras e com alto grau de cientificidade.

Para facilitar os formandos, a Ficase vai assumir 60% do pagamento da mensalidade, enquanto os estudantes irão assumir os restantes. Da parte da Universidade Lusófona, decidiu aplicar uma propina com custos de nível social, segundo a administradora.

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O presidente da Ficase, Adilson Freire, confirmou que tudo fará para o sucesso desse acordo, já que apostar na formação dos educadores de infância é “a aposta segura para a melhoria da qualidade do ensino em Cabo Verde”.

Da parte da DGPOG, Wilson Moreno explicou que se está a dar seguimento a um conjunto dos protocolos assinados com as universidades, inseridos no Programa de Apoio à Reforma Prioritária do Sector Pré-Escolar (PAREP-CV), que incide tanto na formação, como educação inclusiva, acesso e reforço institucional.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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