O Prémio Garantia Comunidades foi ontem atribuído às associações Colmeia, Lar e Residência Sénior São Francisco e Liga Nazarena de Solidariedade, da ilha de Santiago, na sua terceira edição. Os beneficiários receberam os montantes de 900, 850 e 800 mil escudos, respectivamente.
Depois de atribuir os prémios a duas associações vencedoras em Mindelo, foi a vez das associações sediadas na capital do país receberem a distinção, numa cerimónia que teve lugar na sede da Colmeia, em cerimónia presidida por Lídia Lima, Secretária de Estado para a Inclusão Social.
Segundo o jornal A Nação, o prémio foi entregue à Colmeia – Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (que recebeu o valor de 900 mil escudos), ao Lar e Residência Sénior São Francisco Xavier (850 mil escudos) e à Liga Nazarena de Solidariedade, no valor de 800 mil escudos.
Em nome dos premiados, a presidente da Colmeia, Isabel Moniz, saudou a iniciativa da seguradora por permitir às associações trabalhar nas respostas a nível da sociedade civil e ajuda na sustentabilidade das próprias associações. Os valores, acrescentou, ajuda as organizações a continuarem a sua intervenção social, nomeadamente ao nível da proteçao social e prevenção para a saúde.
O prémio Garantia Comunidades é, segundo o administrador da Garantia Seguros, Luís Leite, a forma que a empresa encontrou de dar o seu contributo à sociedade e retribuir aquilo que tem recebido dos seus clientes. “O valor do prémio manteve-se nos 4 mil contos e aquilo que nós podemos dizer é que, em três edições, do prémio a Garantia já deu o seu contributo à sociedade, disponibilizando um valor de 10.500 contos, sendo que foram premiadas 11 associações, nessas três edições”, explicou o gestor.
A ideia, acrescentou, é ter uma política de responsabilidade social muita focada em áreas específicas ligadas à prevenção da saúde e pessoas com deficiência, e de alguma forma contribuir para o desenvolvimento do país e do sector social.
A Garantia pretende, ainda, sensibilizar outras empresas com poder financeiro para também lançarem prémios do género e que podem fazer diferença ao país.
Através da submissão de candidaturas, baseadas num regulamento próprio, as associações elegíveis concorrem ao prémio e são avaliadas por um júri autónomo, formado por pessoas das áreas social e de saúde.
A partir deste ano o prémio passa a ser bianual, uma oportunidade também para, segundo Luís Leite, perceber o que tem estado a obstaculizar a participação de mais associações. É que este ano concorreram 12 associações, menos 11 em relação a 2023. Destas, cinco foram vencedoras, das quais duas em São Vicente, concretamente a Associação Só Luz e a Associação dos Armadores de Pesca.
C/Anação.cv