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Mindelenses defendem “fim-de-ano com fogos-de-artifício, sem aglomeração

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Os mindelenses concordam que este ano não é aconselhável fazer a tradicional festa de fim-de-ano na Rua de Lisboa por causa da pandemia de Covid-19.  Dizem no entanto que os fogos-de-artificio devem ser mantidos porque simbolizam a entrada do novo ano, mas estes devem acontecer sem aglomerações. 

Esta é mais uma estratégia para conter a propagação do vírus de Covid-19 na ilha de S. Vicente. Mas não abrem mão do tradicional fogos-de-artifício, sem aglomeração. É o caso, por exemplo, da jovem Rosiane Mendes, que relata ao Mindelinsite, que acredita que, não havendo a “monumental festa” na rua de Lisboa com milhares de pessoas, o ano de 2021 entrará com um número reduzido de pessoas infectadas com o novo coronavírus. 

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Mostra-se porém confiante no surgimento para breve de uma vacina para combater esta pandemia. Mas, apesar das incertezas, Rosiane acredita que o novo ano será mais próspero e afirma que, devido a dimensão que este vírus está a assumir, as pessoas terão de aprender a viver com ele a adoptar medidas de prevenção à Covid-19. “Deviria ter fogo de artificio porque é ele que marca a chegada do novo ano. Mas a Polícia não deve deixar as pessoas amontoarem-se. Cada um deve ficar em sua casa e ver os fogos-de-artifício com os familiares, mantendo o necessário distanciamento”, pontua. 

Já Marcos Fonseca acredita que essa é uma oportunidade para as pessoas passarem o fim-de-ano com às famílias, em casa. Também este garante que os fogos-de-artifício são uma forma de se sentir de forma mais visível a chegada do novo ano. Augura, por outro lado, que o novel ano venha mais animado e com menos casos de coronavírus. “Tem que ter fogo-de-artifício para podermos sentir a mudança de ano. Mas as pessoas têm de respeitar as recomendações sanitárias e não fazer aglomerações. Vai ser difícil porque já estamos acostumados a beijar e abraçar as pessoas na passagem de ano. Infelizmente, com essa doença temos que ser mais prudentes”. 

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Também Ineida Gomes acredita que não fazer festa de fim-de-ano na rua de Lisboa é uma boa medida de prevenção nesta altura para que não haja um aumento indesejado da Covid-19, que pode trazer graves consequências económicas e sociais. “O ideal é ter fim-de-ano e inicio de ano novo sem festas por forma a evitar aglomeração de pessoas. Mas fogo-de-artificio deveria marcar a passagem de ano, um novo recomeço. Espero que 2021 entre com pé direito para que possamos deixar 2020 para trás sem remorsos”.

Lidiane Sales (Estagiária)

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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