As filas de espera resultantes da concentração de alguns serviços na central de marcação de consultas do Hospital Baptista de Sousa têm estado a provocar o descontentamento de utentes. Para Filomena Silva, que procurou o HBS esta manhã para marcar uma análise, o actual sistema não tem agradado ao público, pelo que deve ser repensado pela direcção do estabelecimento de saúde. “Há pessoas que chegam às 8 e saem ao meio-dia daqui ou mais tarde. E este sistema não convém a quem trabalha. O serviço não satisfaz as necessidades do público”, exprime, indignada.
As reclamações desta utente fizeram eco entre outros utentes presentes esta manhã no corredor da central de consultas. Quem se mostrou também revoltado é João da Luz, que chegou a aguardar quarto horas só para marcar uma consulta. Tirou a senha 13-D às nove e foi atendido às 13 horas e 20 minutos. Um tempo demasiado extenso, que o deixou irritado. “Como não consegui pagar a marcação, regressei hoje de manhã e demorei uma hora para ser atendido porque havia um único atendedor e muita gente na fila”, revela João da Luz, para quem o hospital vai ter de melhorar o atendimento ou readaptar o serviço.
Segundo Fernando Lopes, responsável pela Central de Consultas do HBS, a concentração de serviços num único espaço foi para colmatar algumas lacunas. “Antes tínhamos diversos serviços de marcação espalhados pelo hospital. Era um grande constrangimento principalmente para as pessoas com idade mais avançada e com dificuldades de locomoção. O hospital era uma espécie de labirinto. Agora, a concentração das marcações no mesmo espaço permite também agendar exames distintos para o mesmo dia, ou seja, o utente não precisa vir várias vezes ao hospital”, explica o médico. Segundo Fernando Lopes, agora passa a haver marcação de consultas e exames de forma contínua, quando antes havia períodos em que algumas marcações eram suspensas. Para o cardiologista, as novas condições da Central de Consultas possibilitam, sem dúvida, mais comodidade aos utentes.
O problema das filas de espera pode estar em vias de ser resolvido. Conforme Lopes avançou, o HBS espera iniciar nesta semana o uso do sistema “Nha Bex”, (“minha vez”, na variante de Sotavento), que, diz, irá modificar o cenário. O sistema permite que, uma vez tirada a senha, o utente tenha noção do numero de pessoas à sua frente. Além disso possibilita aos cadastrados no sistema tirarem a senha online e receberem notificações do andamento da fila, à distância.
Outra estratégia que o HBS pretende implementar consiste na informatização das consultas. Assim, em vez de os utentes irem marcar as consultas, a responsabilidade passa a ser dos próprios médicos. “Se um paciente vier a uma consulta de cardiologia e precisar fazer algumas análises ou outras consultas, serei eu mesmo a agendar as marcações no próprio momento. Este sistema vai diminuir o número de pessoas na central de consultas” assegura o cardiologista.
Sidneia Newton (Estagiária)
“Bex” não é crioulo na variante de Sotavento, nem em variante nenhuma do crioulo. Essa palavra não existe no crioulo de Cabo Verde. Ainda se fosse “Bexu”, sei que é lábios, em crioulo de Sotavento. Se querem começar a introduzir gradualmente a oficialização do crioulo de Sotavento, pelo menos que não nos forcem a falar crioulo “cafona”.
COISA MAIS RIDÍCULA ESSA ORGANIZAÇÃO DESORDENADA DO HBS NO CENTRO DE CONSULTA,SAO 300 NUMERO POR DIA E QUEM TRABALHA NUNCA CONSEGUE UM NUMERO…AINDA MAIS COM ESEE RIDICULO nha bex, NHA VEX ESSE É QUE LINGUA DE SAO VICENTE.
Um aspeto num cá ta concorda e kel retirada de número, se numero termina agora um pessoa tem espera ote dia apesar ke ainda ta estod dentro hora, um ta otxa mês devia.po número ote vez.
Ó pessoal! É melhor concordarem com o “NHA BEX” e ficarem caladinhos, porque senão ainda vão ter o Kwame Gamal Mascarenhas à perna, a dar lições de educação, a chamar de ignorantes, bairristas de plantão, tolos, etc, etc, já que no seu entender, a gente deve ser educada e não deve andar a insultar e chamar nomes aos outros. Assim como para ele, é normal estar a mandar as gentes das outras ilhas terem de ler “NHA BEX”.
Se o objectivo é facilitar com informatização das consultas etc. (para breve) por forma a que o próprio médico faça as marcações necessárias on-line sem que o utente tenha de ir tirar número, enfrentar listas de esperas e por aí fora, porque não fazem tudo isso, testem e uma vez operacional fazem mudanças. Mais uma vez é colocar a corra à frente dos bois sem pensar nas consequências e transtornos que causam aos utentes e aos próprios serviços…até quando vamos continuar a suportar esta total desgovernação deste país? Já agora sugeria à comunicação social que desse uma vista de olhos logo de manhã (8:00) no Cartório Notarial de S. Vicente (em Alto S. Nicolau) para ver a bagunça que criam nos serviços. Para reconhecimento de uma simples assinatura tornou-se uma aventura penosa…
Tia calma
Senhora nha ser “muita burra” li sim i inferior
O HBS é que não tinha que comprar esse aplicativo com esse nome esquisito. Quero é ver as pessoas iletradas e as que não dominam as novas tecnologias a gerir a sua vez com o telemóvel, ainda mais com as constantes falhas do “sistema”.
Por isso é que não estou nem aí para essa estória de regionalização, se depois vamos ter que continuar a enfrentar, na mesma, toda essa bagunça e burocracia. Por que é que não esclarecem os cidadãos, que a maior parte das vezes o reconhecimento da assinatura não é necessário, porque, de acordo com a lei, “A exigência em disposição legal de reconhecimento por semelhança ou sem determinação de espécie considera-se substituída pela indicação, feita pelo signatário, do número, data e entidade emitente do respectivo bilhete de identidade ou documento equivalente”. Mas, por pura burocracia, preferem pôr uma pessoa a ir perder meio dia, ou mais, no Cartório, e pagar 450$00. Já se vê qual será o custo total de tal acto. A burocracia não nos deixa avançar. E não há meio de se acabar com ela.
Fazi di bo bu poi nomi ki bu kre. Kritica é facil. fazi ki nau. So atrevimento
Nha Bex? que nome mais esquisito… se fosse “Nha Bes”, até diria que era o variante de sotavento, mas esse aqui não é criolo