Os familiares de Areolindo Rodrigues, de 36 anos, que desapareceu no mar de Jôn Debra na tarde de terça-feira, continuam a alimentar a esperança de o encontrar ainda com vida. Estes pedem mais informações e reforço das buscas porquanto, dizem, os mergulhadores ainda não chegaram à zona de “Mascrinha”, local onde precisamente o malogrado caiu no mar e desapareceu. O Centro de Buscas retomou esta manhã as operações de buscas.
Segundo a prima de Areolindo Rodrigues, o amigo que conseguiu sair do mar contou que os dois foram para “Mascrinha” apenas para passar um bom momento. “Não nos diz nada mais. Mas, pelo pudemos constatar, ainda não chegaram ao local onde o amigo afirma que o meu primo caiu. Este garante que Areolindo desapareceu em Mascrinha, onde foram fazer uma ‘panelada’ e relaxar”, conta Natalina da Luz Gomes. Segundo esta fonte, Areolindo tinha por hábito procurar o local para apanhar percebes e outros mariscos.
“Eu e o toda a família temos esperança que Areolindo esteja vivo. Todos os dias vamos lá e ficamos nas rochas à procura de algum sinal para que possa receber socorro. Infelizmente não estamos com muito apoio. Para se ter uma ideia, ontem os mergulhadores só chegaram em Jôn Debra por volta das 13 horas. E não alongaram muito nas buscas”, lamenta a prima, que aproveita para pedir mais apoios.
“Estamos a pedir, encarecidamente, que nos ajudem a encontrar o meu primo ou então o seu corpo. Areolindo tem dois filhos, esposa, mãe e demais familiares. E a mãe foi recentemente para Portugal. Está a ser muito difícil”, conclui.
As buscas foram retomadas hoje logo cedo com o barco Metal Shark e 4 mergulhadores.