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Demora de sete horas na partida do navio Praia d’Aguada deixa passageiros revoltados no Porto Grande

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Dezenas de passageiros estão na gare marítima do Porto Grande desde as 11 horas a aguardar o embarque no navio Praia d’Aguada rumo às ilhas de São Nicolau, Sal, Boa Vista e Santiago. A situação está explosiva, com várias pessoas indignadas pela forma como foram tratadas pela companhia Cabo Verde Fast Ferry. É que, dizem, foram informados que o barco zarpava ao meio-dia e que deviam estar no cais meia hora antes, mas o tempo foi passando e até agora não puderam embarcar. Isto enquanto uma funcionária vai-lhes dizendo horas diferentes da saída do navio, quando alguém toma a iniciativa de a contactar.

Para os passageiros Rony Fortes, Elva da Cruz, Manuela Santos e Kenny Silva, a companhia está pura e simplesmente a brincar com os seus clientes. “Isto é gozar com o povo”, afirma Manuela Santos, que viaja para S. Nicolau. À semelhança dos colegas, chegou cedo ao cais para não perder o barco e acabou por perder horas que não estavam nos planos dela.

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No caso de Kenny Silva, jovem que vai para Boa Vista, chegou à gare marítima às 11:40 e desde essa hora que está de plantão no cais. “Estou sem almoçar e tenho um longo caminho a percorrer em cima do mar”, comenta esse passageiro, que tem dúvidas sobre a hora que vão embarcar. É que, diz, a companhia marcou a partida para o meio-dia, depois passou para as 13, entretanto saltou para as 16 horas, mais tarde informou os passageiros que afinal eram as 19, mas ainda ninguém tinha subido a bordo.

Segundo Rony Fortes, quando chegou ao cais, o barco estava a carregar. Passados sete horas ainda não havia terminado o processo. Logo, para ele, o atraso estará relacionado com essa operação. A ser verdade, na sua opinião, isso mostra falta de organização e de respeito para com os clientes.

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Conforme o Mindelinsite foi informado pelos passageiros, o navio deve seguir para S. Nicolau, Sal, Boa Vista e por último o Porto da Praia. São dezenas de passageiros que incluem pessoas em féria, militares, turistas e trabalhadores.

No momento da reportagem, o gabinete da Fast Ferry estava fechado, pelo que foi impossível ao Mindelinsite falar com um representante da empresa. Este jornal irá tentar esse contacto amanhã.

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Kim-Zé Brito

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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6 Comentários

  1. Total desorganização.
    A que se atribuir responsabilidades.
    A companhia deve pedido de desculpas pública.
    No passado uma tal senhorinha que lá trabalha e que mandava, não sei se ainda manda,perante reclamação minha como cliente, também não teve o mínimo de atenção, simplesmente borrifou.

  2. Claramente uma falta de organização e falha na comunicação por parte da agência, não vejo a necessidade de pedir aos passageiros que se apresentassem na Gare ás 12:00 sabendo da quantidade de carga que tinham e após uma longa espera nos informam horários de saída diferentes. Como é possível uma descarada falta de respeito o que me leva a dizer que estamos mal servidos.

  3. É o “ECOSISTEMA” de Olavo Correia, Ulisses Correia e Silva e José Maria Neves, a funcionar a todo o vapor..

  4. Aguns fazem e todos pagam , é que falando do imediato é uma pessoa excelente isso não tenho dúvidas pela primeira vez nem o conheço mas estava atento as preocupações das pessoas que iam levar suas cargas . É uma pessoa sereno , manso , atencioso e tranquilo. God bless

  5. O facto é que o navio chegou no porto de Sāo-Vicente no dia 17/06 , na parte de tarde nāo quizeram descaregar e carregar o barco porque durante a noire de 17/06 para 18/06 devido ao custo elevado que isso implicava, entāo prefiriram fazê-lo durante todo o dia de 18/06 o que provocou o atrazo de 10 horas.
    A compaínha faz economia deixando os passageiros esperando várias horas porque nāo havendo consequências de penalidade entāo a está se lixando perdante os passageiros. É évidente que é falta de respeito total para com os passageiros porque também as autoridades compétentes nāo fazem e nāo dizem nada perdante esse lamentável situaçāo.

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