A ARME vai adoptar medidas correctivas para garantir a sustentabilidade das operadoras de telecomunicações e proteger os clientes na sequência do ataque cibernético contra a rede da CV Telecom e que afectou serviços como a TV por assinatura, VOIP, SMS e chamadas telefónicas. A agência afirma que, após auscultar a CVT e ficar esclarecida sobre as causas do ocorrido, vai tomar iniciativas ao abrigo da lei. No entanto, nenhum exemplo foi especificado no comunicado remetido à redação do Mindel Insite.
Já no caso da CV Telecom, o seu administrador assegurou que a empresa reagiu de imediato ao ataque malicioso e adoptou uma série de ações para isolar o problema e normalizar a rede de serviços de forma mais segura. Francisco Almeida adiantou em conferência de imprensa que a operadora já tomou dezenas de medidas, mas sem especificar quais são devido a tecnicidade de algumas delas.
Este engenheiro revelou, entretanto, que a operadora criou uma equipa de 12 técnicos experientes e conta ainda com a assistência de uma empresa internacional especializada em segurança cibernética. Assegurou que os serviços estão a ser normalizados.
A rede da CVT foi alvo de uma invasão maliciosa na madrugada do dia 19 de outubro, que provocou uma forte perturbação no funcionamento de vários serviços. O caso foi comunicado às autoridades pela própria operadora e, segundo o administrador, esse acto “deliberado e criminoso” está a ser investigado.