Dois indivíduos de 40 e 43 anos, detidos no dia 27 de julho em Assomada sob a acusação de crimes de falsificação de cheques e burla qualificada, estão proibidos de sair de Cabo Verde. Devem ainda apresentar periodicamente às autoridades judiciárias.
A detenção dos indivíduos ocorreu na sequência de uma denúncia de desvio de dinheiro de uma associação de professores de Santa Catarina e Picos, desde 2019, aproveitando-se da situação de pandemia. Por ordem do Ministério Público, a Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária iniciou uma investigação e percebeu que um dos suspeitos se preparava para fugir do país.
De imediato, a UICA emitiu os mandatos de detenção contra os suspeitos, que são acusados de falsificação de cheques e burla qualificada. Os detidos foram presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório de arguido detido, tendo-lhes sido aplicado como medida de coação interdição de saída do país e apresentação periódica às autoridades.
Abuso sexual de menor
Ainda em Assomada, dois indivíduos foram detidos fora de flagrante, nos dias 27 e 28 de julho, acusados de crimes de abuso sexual e agressão sexual de menor, com penetração. De acordo com a PJ, um dos crimes vinha acontecendo há cerca de um ano, em Charco – Ribeira da Barca. A vítima, uma menor de 14 anos, é vizinha do arguido, tem resultado em uma gravidez.
No outro caso, os factos vinham acontecendo há mais tempo. O agressor era também era vizinho da vítima, uma menor de 12 anos. “O homem costumava frequentar a casa da vítima, tendo os factos
ocorridos no interior da casa da menor“, informa a Polícia Judiciária, realçando que, através de uma denúncia anónima, identificou o local dos factos e o alegado agressor, que tem 43 anos.
Este vai responder pelo crime de abuso sexual e agressão sexual de menor com penetração. Os dois detidos foram presentes às autoridades e foi-lhes aplicado como medida de coação prisão preventiva.