Um homem armado com uma faca tentou desviar um avião com 13 passageiros em Belize, na quinta-feira, mas acabou morto a tiro. Já nos Estados Unidos, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas num tiroteio na Universidade da Florida.
Um homem armado com uma faca tentou desviar um avião com 13 passageiros em Belize, país situado na costa leste da América Central, mas acabou morto a tiro. Akinyela Sawa Taylor, 49 anos, um cidadão americano, exigia ser levado para fora do país e chegou a esfaquear um funcionário da companhia aérea e o piloto, além do passageiro que o alvejou.
De acordo com as autoridades, um Cessna Grand Caravan da Tropic Air partiu da cidade de Corozal em direção a San Pedro e, pouco após a descolagem, enviou uma mensagem de emergência para a torre de controle. Após várias voltas no ar, acabou por pousar em Belize City, a maior cidade do país. Já quase sem combustível, o homem exigiu que a aeronave fosse reabastecida. Foi nesta altura que um passageiro o alvejou mortalmente.
As autoridades de Belize contactaram a embaixada dos EUA no país para obter ajuda na investigação do caso. Luke Martin, assessor de imprensa da embaixada, disse aos jornalistas que não havia detalhes sobre o histórico ou a motivação do sequestrador. De acordo com informações divulgadas pelo aeroporto, o americano era professor nos Estados Unidos.
Tiroteio na Universidade da Florida
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas num tiroteio na Universidade da Florida e o atirador, já detido, é um estudante da universidade, segundo o chefe da polícia da universidade, Jason Trumbower.
A agência norte-americana The Associated Press noticiou que os dois mortos não são estudantes da universidade, mas as autoridades adiantam que o atirador é um estudante de 20 anos, filho de um delegado do departamento de Xerifes local. O atirador, dizem as autoridades, utilizou a arma de serviço do pai, que foi encontrada no local do tiroteio. Pelo menos cinco pessoas estão a ser tratadas no Tallahassee Memorial Hospital e o atirador também está a receber cuidados médicos.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, a partir da Sala Oval, que tinha sido informado sobre o tiroteio, afirmando que é uma “pena” que tenha acontecido, mas que não vai defender qualquer nova legislação sobre armas. “A arma não dispara, as pessoas é que disparam”, acrescentou Trump.
C/Dn.pt