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Fisiculturista morre aos 35 anos após série de injeções que o deixou com “corpo impossível”

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Um famoso fisiculturista russo morreu aos 35 anos em São Petersburgo, após uma série de aplicações de injeção de “crescimento muscular”, que levaram à falência de órgãos. Segundo a rubrica Extra, da Globo, os músculos de Nikita Tkachuk incharam a proporções gigantescas com os estimulantes químicos, mas um contrato rigoroso o impedia de parar de usar o “aditivo”. O falecimento ocorreu após o atleta sofrer complicações renais, edema pulmonar e parada cardíaca. O seu corpo era definido como “impossível” de se atingir apenas com treinamento pesado.

O fisiculturista foi levado às pressas para um hospital da Rússia com insuficiência pulmonar e renal e, posteriormente, foi colocado em coma induzido após sofrer ataque cardíaco, segundo a agência East2West. “Nikita, meu amado marido, faleceu. Seus rins entraram em falência, ele sofreu edema pulmonar e o seu coração parou. Houve muitas provações ao longo dos anos. Os seus recursos se esgotaram“, disse a viúva, Maria Tkachuk, de 36 anos, também fisiculturista.

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Tkachuk conquistou o título de Mestre do Desporto na Rússia com apenas 21 anos, realizando um levantamento-terra de 350 kg, um agachamento de 360 ​​kg e um supino de 210 kg. Porém, mais tarde, ele recorreu às injeções de anabolizantes e Synthol (mistura composta por 85% de ácidos graxos (óleo mineral), 7,5% de lidocaína e 7,5% de álcool benzílico, apresentada sob a forma de solução oleosa) e assinou um contrato com uma empresa farmacêutica para anunciar os seus produtos. A substância é a mesma usada por Kirill Tereshin, mais conhecido como o “Popeye russo”.

Seus músculos atingiram tamanhos “absurdos” — mas, segundo relatos, ele foi proibido de parar de tomar as injeções, de acordo com os termos do contrato. A saúde de Nikita sofreu um forte revés depois de ele ter contraído o coronavírus.

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O uso de Synthol para melhorar a aparência muscular se tornou frequente entre fisiculturistas, apesar dos riscos envolvidos: embolia pulmonar, danos aos nervos, infecções, lipogranuloma esclerosante, acidente vascular cerebral e formação de granulomas cheios de óleo, cistos ou úlceras no músculo.

C/ Extra.globo.com

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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