O último episódio envolvendo a BestFly e que, mais uma vez, evidencia toda a falta de expertise, know kow e bom-senso dos gestores que lá andam, bem como desconhecimento do ecossistema em que operam – conjugado com as inúmeras e escabrosas ocorrências verificadas e os reveses vertiginosos encaixados de forma tão intensa e densa – levaram o “PCA-Tarzan” a soltar um grito lancinante de agonia, para logo de seguida cair da árvore em direção ao tapete!
De rastos no ringue, o seu “corner-coach” prepara-se para atirar a toalha, antes de ser irremediavelmente nocauteado, com um demolidor “uppercut”, pois é evidente que nem a competente e charmosa “Jane” já possui ciência e energia para levar o “herói” a enfrentar com êxito os próximos rounds!
Muito menos o pesado e desajeitado Administrador- “Terk” – que o Estado colocou lá (somos acionistas, sabiam?) e que continua num sono profundo, desfrutando da sombra e água fresca que o(s) cargo(s) lhe tem proporcionado e que, não obstante o caos à sua volta, tem pergaminhos capazes de o levar a reanimar e dar o alento requerido ao Paladino do Mayombe, que por cá apareceu e entrou no sector qual par de Carlos Magno no poema “La Chanson de Roland.”..; lembram-se dessa entrada de leão há dois anos atrás (?!)…
Revisitemos os arquivos: 1. Eram anunciadas parcerias com a TACV e Açoriana SATA “… porque todo o transporte tem que ser intermodal…,” dizia o Paladino do Mayombe que de intermodalidade nada percebe 2. Garantias de redução significativa de custos de transportes inter-ihas e redução dos custos do Estado com evacuações médicas 3. Garantias de incrementar a frota com aquisição de mais três ATR´s, um jato Embraer-190, duas aeronaves Twin Otter com capacidade de 19 lugares cada (total seis aeronaves) 4. Garantias de “… manutenção das operações de forma sustentável, mesmo quando a época for baixa…” e começar em 2022 a ligar Cabo-Verde a Bissau, Luanda, Nigéria, Senegal e Gana em África; na Europa ligar CV a Lisboa e Ponta Delgada.
Esse delírio do “Tarzan” deu no que deu…(!), ou seja, uma operadora com um desempenho miserável, um clima laboral interno de cortar à faca, chafurdando nas más práticas e procedimentos de risco, prática de preços especulativos, não respeita os utentes, perde pilotos e técnicos em catadupa, não respeita as normativas, canibaliza aeronaves para se manter “operacional”, funciona à margem da lei com apenas uma aeronave operacional…
Tudo isso porque as autoridades competentes lhe permitem e porque as relações tecidas com “notáveis” deste país que habitam os palácios por aí lhes dão proteção e “aval” de forma velada ou expressa… neste reino da macacada! Nessa monumental salgalhada em que se tornou os transportes aéreos em Cabo Verde, pelas mãos do UCS e como preconizado aqui neste espaço, já temos o Governo preparando-se para a eventualidade de mais um divórcio com este parceiro estratégico, ao mesmo tempo que pisca o olho de novo ao BINTER e dá instruções à CVA para o CA desta avaliar a possibilidade de começar a operar no mercado doméstico… Mas, temos outras novidades por aí que em breve virão animar o sector, estejam atentos!
Sr. “Tarzan” do Mayombe, é que, celebrar um contrato de wet lease com uma companhia de direito esloveno, pertencente a um grupo francês e, trazer uma aeronave Embraer ERJ-145LR, ERG. F-HOXY, bem como a tripulação para operar nesta quadra festiva, sem dar nenhum cavaco à Agência da Aviação Civil (!?) revela um desconhecimento atroz dos mecanismos e regulamentação em vigor, bem como a sensibilidade e rigor inerentes a esses processos aeronáuticos!
É traído mais uma vez (nunca mais aprende?) pela inércia que lhe vem da sua navegação via “cipós” e desconhecimento de como funciona esse negócio num ambiente regulado, supervisionado que não esses “habitats” selvagens que predominam por aí em que uma “Chita” ou uma “Jane”, falando na língua mangani, conseguem pôr de pé qualquer negócio de milhões! No mínimo ridículo este último lance de há três dias!
Seria escandaloso demais se a AAC deixasse passar mais este lance, esta manobra em desespero de causa, para se evitar aquilo que já é evidente para todos: a BestFly deveria estar pregada no chão e o Governo com uma solução sobre a mesa!
Que foi feito do prometido jato E-190 e que estava ulcerando por aí? Que foi feito dos ATR´s e Twin Otter prometidos ? As rotas, destinos, preços, flexibilidade, mobilidade, frequências e eficiência prometidas? Como é possível termos uma operadora com o monopólio dos voos internos, tem o Estado como acionista, e opera apenas com uma aeronave neste país? Quo Vadis, “Notáveis” On Duty?