Por: Américo Medina
Em 2020, o vice-Primeiro-ministro e ministro das Finanças tinha dito que o BEP na TACV, em processo de reestruturação, seria alcançado em 2024, seguido de privatização o mais tardar em 2025! O novo PCA acaba de afirmar que isso será em 2027 sem se referir em que ponto estamos em termos de reestruturação começada pela anterior administração.
Esclarece o Sr PCA que (afinal em que ficamos ?) as duas aeronaves B-737 são suficientes para os objectivos, metas e visão sobre a mesa e que, com as mesmas, satisfaz as necessidades todas, pulverizando de um golpe e definitivamente toda a narrativa, argumentos e teses sobre uma frota (11 aviões) robusta e moderna para a ambiciosa estratégia de hub e voar do Chile à China! Das 11 aeronaves B-757 necessárias para a materialização de uma ambição, visão e construção de um grande hub passamos a…(?) duas, two, zwei!
Mas quem é esse Magic Man que consegue fazer um grande hub com duas aeronaves(?); quem consegue implementar tudo o que nos foi prometido em termos do aeronegócio na base de casting’s sucessivamente deficitários e scripts tão mal elaborados como o que estamos assistindo saindo da sebenta do novel PCA?
Notem que o aumento exponencial do passivo e das dividas de médio, longo prazo continua incontrolável; as receitas preconizadas com a vinda do Max8 e abertura de novas rotas continuam sendo miragem, continuam sendo sub-utilizadas as duas aeronaves, não conseguindo gerar receitas suficientes para pagarem o seu próprio leasing;
Os certificados necessários para serem retomadas as operações para os EUA ainda estão longe de ser conseguidos e continuar a convencer o acionista que, com o certificado ETOPS (apenas!) vamos chegar lá é uma falácia do mesmo tamanho daquela de que a COVID afundou a SwissAir…, etc., etc!
Com as declarações e “visão” do sr. PCA expressas no “Zoom” com a RTC acredito que nem com um zoom de 1.500mm, abertura 1.4 iremos ter uma boa fotografia da TACV no final do mandato do Dr. Peter Barros! Não fala coisa com cousa!
Melhor pensarmos rapidamente num modelo em que a TACV desaparece de cena no internacional, garantimos boas alianças, escolhemos bons parceiros para o internacional e implodimos essa “coisa”! Esse modelo está esgotado, consome recursos que não temos, a relação custo-benefício é insustentável para os nossos parcos recursos!
PS: O Sr PCA parece tem carreira feita em sectores de “distribuição” de recursos financeiros…(!) Agora o Magic Man vai precisar de inventar e gerar esses recursos…! Não vai ser pera doce, vai ter que sair da sombra e água fresca de costume!