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De repente descobrimos a pedagogia…, por força da conjuntura!

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Por: Américo Medina

Quando os cidadãos percebem que seus representantes não agem com ética, a participação social diminui, e a crença na democracia e na justiça enfraquece. Isso pode levar à apatia política e ao desencanto com os processos democráticos, o que é extremamente prejudicial para uma sociedade saudável e participativa.

Hoje somos todos uns neo-pedagogos: políticos, magistrados, auditores, inspectores, analistas, cientistas políticos… Fantástico!

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Assim, vou na onda e vou fazer a minha pedagogia, à minha maneira, democraticamente!

A improbidade administrativa representa uma das mais sérias ameaças à integridade das instituições públicas e ao bem-estar da sociedade e nações saudáveis!

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Quando os estadistas, que ocupam cargos de confiança e têm a responsabilidade de zelar pelo patrimônio e bens públicos cometem atos de improbidade, eles não apenas traem a confiança da população, mas também prejudicam o bom funcionamento do Estado e o desenvolvimento do país sem sobressaltos e garantias de sustentabilidade!

A corrupção dos regimentos e normativas, a má gestão dos recursos públicos, frequentemente associadas à improbidade administrativa, resultam em desvio de verbas, superfaturamento de contratos, criação de necessidades fictícias ao aparelho do estado, favorecimento de interesses pessoais em detrimento do bem comum.

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Essas práticas, se não forem combatidas minam os esforços para a promoção de políticas públicas efetivas, que deveriam visar o atendimento das necessidades da população e à melhoria da qualidade de vida de todos bem como contribuem para uma péssima reputação do estado e seus representastes na arena internacional e junto de parceiros estrangeiros!

Além disso, a improbidade administrativa cria um ciclo vicioso de desconfiança nas instituições. Quando os cidadãos percebem que seus representantes não agem com ética, a participação social diminui, e a crença na democracia e na justiça enfraquece. Isso pode levar à apatia política e ao desencanto com os processos democráticos, o que é extremamente prejudicial para uma sociedade saudável e participativa.

Portanto, é essencial que haja uma mobilização coletiva para todos combatermos a improbidade administrativa, sem tréguas !

A transparência, a fiscalização rigorosa e a responsabilização dos agentes públicos são medidas fundamentais para mantermos e restaurarmos a confiança quando perdida , assegurar que os estadistas atuem sempre em prol do interesse público. A luta contra a improbidade é, em última análise, uma luta pela construção de um futuro mais justo e democrático.

A improbidade administrativa é um grave problema em muitos países, e vários políticos e estadistas já enfrentaram consequências como a perda do cargo ou renúncia devido a acusações nesse sentido. Aqui estão alguns exemplos que acho serem notáveis:

No Brasil , o Fernando Collor de Mello, ex-presidente renunciou em 1992 devido a um grande escândalo de corrupção que envolveu a acusação de improbidade administrativa e nepotismo. Sua renúncia ocorreu enquanto o processo de impeachment já estava em andamento; o Richard Nixon, ex PR dos EUA, embora sua renúncia em 1974 tenha sido resultante do escândalo Watergate, as acusações de abuso de poder e violação de deveres funcionais podem ser categorizadas como improbidade administrativa; o ex-Primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, enfrentou diversos processos judiciais por corrupção e abuso de poder. Embora não tenha renunciado diretamente por improbidade, várias de suas condenações e acusações impactaram sua carreira política, levando à sua saída do cargo; Park Geun-hye a ex-presidente da Coreia do Sul, foi destituída em 2017 após um escândalo de corrupção e abuso de poder. Ela foi posteriormente condenada por vários crimes relacionados à improbidade e corrupção.

Esses exemplos ilustram como a improbidade administrativa pode levar à queda de políticos em diferentes contextos e países, refletindo a necessidade de responsabilidade e integridade na gestão pública.

Viva a pedagogia e os neo-pedagogos a ela associados!

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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