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Reportagem da Globo coloca Bolsonaro na investigação do homícidio de Marielle Franco

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Uma reportagem da Globo difundida ontem aproxima o Presidente do Brasil do homicídio da vereadora de esquerda Marielle Franca. De acordo com a notícia veiculada por este órgão que é o maior grupo de comunicação da América Latina, um dos suspeitos esteve no condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, a 14 de março de 2018, dia em que a vereadora e o motorista foram mortos a tiro.

Um porteiro do condomínio, citado pela Globo, disse que o ex-policía Élcio Queiroz, já formalmente acusado de ter sido um dos autores materiais do crime, afirmou à entrada que queria visitar Jair Bolsonaro, então deputado federal. Segundo a mesma fonte, alguém de casa de Bolsonaro autorizou a entrada, mas Queiroz acabou por dirigir-se à residência de Ronnie Lessa, acusado de balear Marielle e que vive no mesmo condomínio de Bolsonaro.

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De acordo com o registo da Câmara dos Deputados, Bolsonaro estava em Brasília no dia do homicídio. O Presidente Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento no homicídio e insultou a rede Globo pela transmissão da reportagem que o coloca na investigação. “Vocês sāo canalhas, patifes e querem acabar com o Brasil”, afirmou, em um video de 24 minutos transmitido no facebook. Bolsonaro, que se encontra na Arabia Saudita, acusou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel de ter dado informações à televisão sobre o processo em segredo de Justiça. 

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ao qual Marielle Franco pertencia, informou ter pedido, após a transmissão da reportagem, uma “audiência imediata” com o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli. “Exigimos esclarecimentos imediatamente. O PSOL nunca fez qualquer ilação entre o assassinato e Bolsonaro. Mas as informações veiculadas hoje são gravíssimas. O Brasil não pode conviver com qualquer dúvida sobre a relação entre o Presidente e um assassinato. As autoridades responsáveis pela investigação precisam se manifestar. Exigimos respostas.”

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C/Agências Internacionais

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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2 Comentários

  1. O presidente Bolsonaro devia levar duas bofetadas por chamar nomes às pessoas.
    Então, foi ele que as pariu?
    Com que direito? Com que liberdade?
    Óh homem mal educado!!!

  2. Meu Deus! A Globo Lixo publica uma notícia completamente falsa tentando meter o Jair Bolsonaro neste assunto, ele lhes chama do que merecem e ele é que insulta? Ah Mindelinsite ja bzot cabá na nada!

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