A Argentina destronou a França na final da Copa do Mundo, resolvida da marca dos penáltis. Após empate a três golos no prolongamento, os argentinos venceram a partida por 4 a 2, com a França a perder dois disparos.
A arte de Di Maria e o pragmatismo de Messi no primeiro período pertimiram uma vantagem de dois golos e deram a entender que os argentinos iriam resolver o jogo no tempo regulamentar. Mas a Argentina cometeu o erro de se remeter à defesa logo no início do segundo período, dando espaço para a França desenhar o seu ataque. Além disso, o técnico da seleção sul-americana mandou Di Maria para o banco dos suplentes. Só que, no espaço de um minuto e meio, Mbappé afundou literalmente o sonho dos argentinos, que pareciam estar com o jogo sob controlo até aos 80 minutos. O atacante francês converteu uma grande penalidade e no lance seguinte efectuou um disparo potente para o fundo das redes.
Mbappé viria a ressuscitar as esperanças dos franceses no prolongamento, após o segundo golo de Messi na partida. O marcador de serviço da França converteu mais um penalti, marcando o seu terceiro tento. Mbappé viria a abrir a marcação dos penáltis pela França com sucesso, mas a Argentina foi mais eficaz, vencendo por 4 a 2.
No dia em que se tornou o jogador com mais jogos em mundiais (26), Messi foi rei e foi comparado a Maradona. Marcou 7 golos no torneio, menos um que Mbappé, vencedor da bota de ouro, fruto do hat-trick alcançado na final. Este é o terceiro título mundial na história da Argentina e o primeiro na carreira de Messi, que conquistou ainda a bola de ouro.