Portugal vai a votos este domingo, naquelas que são as 17.ªs eleições legislativas desde que em 1975 se realizaram as primeiras eleições livres no país. O chumbo do Orçamento do Estado para 2022, a 27 de Outubro do ano passado, ditou a dissolução do Parlamento e a consequente convocação de eleições antecipadas.
A braços com a pandemia, Portugal sofreu mudanças profundas do ponto de vista económico e social. Por isso mesmo, o resultado destas eleições é uma incógnita, mas também por conta da abstenção que no último pleito teve a mais alta taxa de abstenção de sempre, 51,43%. Outro dado relevante é a existência de milhares de “eleitores-fantasmas” que acabam também por distorcer os resultados.
Todas as assembleias de voto abriram às 8 horas, no continente e Madeira, sem registar quaisquer incidentes durante a primeira hora, revelou o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições . “Não houve incidentes até ao momento”, afirmou o porta-voz num primeiro balanço uma hora após a abertura das assembleias de voto.
Concorrem às legislativas antecipadas 21 forças políticas, o mesmo número que em 2019, mas apenas 13 em todos os círculos eleitorais. No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional. Devem tomar posse na primeira sessão plenária, em meados de fevereiro.
Refira-se que perto de 300 mil eleitores votam antecipadamente.
