A Itália revogou o uso obrigatório de máscaras ao ar livre em todas as regiões classificadas como “faixa branca”, ou seja, de regime mais flexível de medidas anti-covid-19 a partir desta segunda-feira, 28. O anúncio foi feito pelo ministério da Saúde daquele país europeu.
A decisão foi tomada após o Comitê Técnico-Científico da Itália (CTS), responsável por assessorar o governo no combate à pandemia do novo coronavírus, recomendar esta data para dispensar o uso da proteção. “A partir de hoje superaremos a obrigação de usar máscaras ao ar livre na zona branca, mas sempre respeitando as indicações cautelares estabelecidas pelo CTS”, escreveu o ministro da Saúde, Roberto Speranza no Facebook.
Na passada segunda-feira, o CTS enviou ao Ministério da Saúde um parecer sobre a medida, após reunião entre médicos de diversas especialidades, estatísticos e representantes das principais agências sanitárias italianas. “O CTS considera que no actual cenário epidemiológico, a partir de 28 de junho, com todas as regiões na zona branca, existem condições para superar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre”, dizia a nota.
O comité, no entanto, alertou que o uso de máscaras permanecerá obrigatório em locais potencialmente movimentados e com risco de aglomerações, como por exemplo mercados, feiras, filas, de entre outros. Por isso, é recomendado que as pessoas carreguem “uma máscara para que possam usá-la sempre que tais condições surgirem”, acrescenta o comunicado.
A partir de hoje toda a Itália passa a ser considerada zona branca, referiu o subsecretário da Saúde, Andrea Costa, que considerou por isso este dia a melhor para suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras. Este justifica a decisão de relaxar a regra devido à desaceleração da pandemia de Covid-19 no país, além do avanço da campanha de vacinação.
De referir que, até o momento, já foram aplicadas mais de 46 milhões de vacinas anti-Covid na Itália, sendo que 15,9 milhões de pessoas, quase 30% da população elegível (acima de 12 anos) já receberam as duas doses da AstraZeneca, da Pfizer ou da Moderna ou a dose única da Janssen e completaram o ciclo de imunização.
Fonte:Vol.com.br
