Pub.
Mundo

Inundações fazem mais de 600 mortos e 1,4 milhão de deslocados na Nigéria

Pub.

Mais de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas e mais de 600 pessoas morreram em uma das piores inundações da Nigéria em uma década. Há ainda o registo de 1546 pessoas feridas, informa o secretário permanente do Ministério de Assuntos Humanitários, Gestão e Desenvolvimento Social, Nasir Sani-Gwarzo. 

Estes números representam um aumento significativo na estatística de vítimas e deslocamentos após a devastadora crise das inundações na Nigéria este ano. No mês passado, a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências do país (NEMA) disse que pelo menos 300 pessoas morreram e mais de 100.000 outras foram deslocadas desde o início da estação chuvosa.

Publicidade

Vastas áreas do país mais populoso de África estão devastadas. Crescem agora os temores de que estas inundações possam piorar a insegurança alimentar e a inflação. Em outubro, as inundações deixaram casas e terras agrícolas embaixo d’água, aumentando os receios de um agravamento da insegurança alimentar e da inflação. “Infelizmente, mais de 603 vidas foram perdidas – mais 100 mortos do que na semana passada – e 2.400 pessoas ficaram feridas devido a inundações“, de acordo com um novo relatório das autoridades nigerianas, divulgado ontem, domingo.

O número de mortos aumentou “astronomicamente”, já que muitos estados da Nigéria não se prepararam adequadamente para as fortes chuvas, escreveu o Ministério dos Assuntos Humanitários, noTwitter, acrescentando que chuvas fortes são esperadas novamente nas próximas semanas.

Publicidade

Tentando agira na prevenção, hoje a ministra dos Assuntos Humanitários, Sadia Farouq, apelou à retirada das pessoas que vivem ao longo dos rios e que enfrentam um alto risco de enchentes, especialmente nos estados de Anambra, Bayelsa, Cross River, Delta e Rivers.

Em 2012, inundações deixaram 363 mortos e 2,1 milhões de deslocados na Nigéria.

Publicidade

C/ CNN África

Mostrar mais

Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo