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Guerra na Ucrânia completa dois anos e sem sinal de término no horizonte

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A guerra na Ucrânia, iniciada pela invasão russa no dia 24 de fevereiro de 2022, completa hoje dois anos e sem perspectiva de um final a curto prazo. O quadro actual revela, entretanto, que a Ucrânia está a ficar sem munições para responder as ofensivas da Rússia e que os soldados já estão a mostrar sinais de cansaço. As informações mais actuais indicam que as forças ucranianas estão na defensiva e foram obrigadas a recuar em algumas regiões do país.

É sabido que a Ucrânia tem contado com a ajuda militar e financeira de vários Estados europeus e dos Estados Unidos da América e que o futuro do país, e da própria Europa, continua em causa. Nos EUA, um novo pacote de ajuda está a fazer um caminho a passo de tartaruga no Congresso. Um projecto de lei prevê um apoio de 60 biliões de dólares para a Ucrânia, mas está a enfrentar a resistência do Partido Republicano, do ex-Presidente Donald Trump.

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Jens Stoltenberg, o líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) afirma que, a cada semana de atraso na aprovação deste projeto de lei, haverá mais gente morta na linha de frente na Ucrânia.

Hoje, dia 24, Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia apelou à entrega urgente por parte dos Estados-membros de munições à Ucrânia e a investimentos nacionais em capacidades de defesa na União Europeia (UE). Na sua perspectiva, está-se perante uma agressão brutal contra a Ucrânia, por isso considera importante que a UE continue a fazer o que for necessário para ajudar a Ucrânia a defender-se e a vencer a guerra. Uma medida urgente, diz, é enviar mais munições para o exército ucraniano.

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Nos últimos meses, a guerra se tornou uma batalha de artilharia. Os lados estão trocando milhares de tiros todos os dias. Ao longo do ano passado, a Ucrânia tinha mais munição do que a Rússia, mas agora a situação mudou. Os russos aumentaram a produção de munições e começaram a importar da Coreia do Norte e do Irão.

C/Agências Internacionais

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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