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EUA: Homem com corrente metálica de 9 quilos morre após ser puxado por máquina de ressonância magnética

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Este é um caso, no mínimo, inusitado, revestido de um enorme alerta. Nos Estados Unidos, um homem de 61 anos foi puxado por uma máquina de ressonância magnética e acabou por falecer no hospital horas depois. A imprensa internacional noticia que a vítima, Keith McAllister, entrou na sala de exames portando um colar metálico de 9 quilos, que usava para treinos, enquanto a sua mulher estava a ser submetida a um exame ao joelho. Acabou atraído pela força magnética do aparelho através da corrente, segundo o Departamento de Polícia do Condado de Nassau.

A polícia afirma que esse incidente “resultou num episódio médico”, que deixou o homem hospitalizado em estado crítico. No dia seguinte ao incidente, na passada quinta-feira, acabou por morrer.

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A mulher da vítima contou à estação televisiva News 12 Long Island que o marido acenou em sinal de despedida antes de o seu corpo ficar mole. Segundo Adrienne Jones-McAllister, estava a ser submetida a uma ressonância magnética ao joelho quando pediu ao técnico para chamar o marido, Keith McAllister, para a ajudar a sair da mesa.

O técnico chamou então o homem, que tinha ao pescoço a corrente de 9 quilos, que usava para musculação. Quando Keith se aproximou da mulher, “a máquina rodou-o, puxou-o para dentro e ele atingiu a ressonância”.

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O técnico ajudou a mulher a tentar tirado o homem da máquina, mas foi impossível. “Ele acenou-me e depois todo o seu corpo ficou mole”, narrou, acrescentando que o marido sofreu ataques cardíacos depois de ter sido retirado da máquina.

Entretanto, segundo o jornal The New York Times, testemunhas relataram que ele teria entrado ao ouvir um grito vindo da sala, onde a esposa estava sendo atendida.

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As máquinas de ressonância magnética “empregam um forte campo magnético”, que exerce forças muito poderosas sobre objetos de ferro, alguns tipos de aço e outros objetos magnetizáveis, de acordo com o Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia dos Estados Unidos.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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