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Draghi e Merkel não quiseram tomar segunda dose da vacina AstraZeneca

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O Primeiro-ministro da Itália e a chanceler da Alemanha receberam uma segunda dose da vacina contra a Covid-19 diferente da primeira. Mario Draghi, 73 anos, já havia tomado uma vacina da AstraZeneca, mas na segunda dose mudou para a da Pfizer-BioNTech, disse o seu porta-voz na terça-feira. Já Angela Merkel revelou esta terça-feira que recebeu a vacina da Moderna depois de na primeira dose ter tomado a da AstraZeneca.

O governo italiano mudou no início deste mês as suas recomendações sobre vacinas, referindo que os menores de 60 anos não deveriam tomar a AstraZeneca devido ao receio de coágulos sanguíneos. Contudo, a recomendação de mudar para outra vacina na segunda dose gerou um intenso debate em Itália, devido a segurança dessa abordagem.

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No entanto, Draghi disse na semana passada que trocaria a AstraZeneca por outra vacina, apesar de ter mais de 60 anos, após ter sido informado de que a primeira dose tinha dado uma “baixa resposta de anticorpos”.

Na Alemanha, as autoridades decidiram aplicar uma segunda dose de uma vacina de RNA mensageiro, Pfizer/BioNTech ou Moderna, a quem tinha recebido a primeira dose da AstraZeneca, naquele que é chamado de “esquema de vacinação misto”.

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C/ Dn.pt/AFP

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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