O ciclone Idai provocou pelo menos 19 mortos e 70 feridos desde a noite de quinta-feira na província central de Sofala, Moçambique, de acordo com um balanço preliminar anunciado pelas autoridades do país.
Treze vítimas mortais foram registadas na cidade da Beira, uma das maiores do país, e outras seis no distrito de Dondo, segundo informação do governo provincial citada pelos órgãos de comunicação estatais.
As mortes foram causadas pelo desabamento de casas , bem como por afogamento. A recolha de informação por parte das equipas de socorro no terreno tem sido dificultada pelas falhas de energia e comunicações.
Nos últimos dias o ciclone e a passagem de uma tempestade no centro e norte provocaram pelo menos 34 mortos. Antes do Idai, formada no Índico, outras 15 pessoas tinham morrido nos dias 06 e 13 durante a passagem de uma tempestade no centro e norte de Moçambique, segundo as Nações Unidas.
As casas precária que proliferam pela região são as mais danificadas, causando um número indeterminado de desalojados. Além de perder as casas, muitas famílias podem vir a ter dificuldades acrescidas em ter alimentos devido à destruição das suas hortas e campos de cultivo, alerta o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Há postos de saúde e escolas danificados, estradas cortadas e postes de eletricidade tombados. Equipas de socorro moçambicanas com o apoio de diversos parceiros, incluindo ajuda internacional, estão em prontidão para avançar para o terreno logo que as condições meteorológicas melhorem, o que deve acontecer hoje, disseram fontes de diferentes organizações à Lusa.
