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Britânico condenado por manter corpo de ex-namorada escondido em casa por dois anos

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Um homem foi condenado no Reino Unido a 14 meses de prisão por ter ocultado o corpo de sua ex-namorada, encontrado no sofá de seu apartamento mais de dois anos após a morte dela. Jamie Stevens, de 51 anos, morava em Torquay, na Inglaterra, e continuou vivendo no imóvel mesmo depois de encontrar Anouska Sites morta na sala. A última vez que ela havia sido vista foi em maio de 2022. O corpo só foi descoberto pela polícia em maio deste ano.

Segundo a acusação, Stevens chegou a assinar uma declaração dizendo que não via Anouska desde fevereiro ou março de 2022. Em abril de 2023, ela foi dada como desaparecida. Quando os agentes conseguiram entrar no apartamento de Stevens, em maio deste ano, encontraram restos mortais cobertos por um cobertor, além de lixo, fezes e urina espalhados.

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De acordo com a promotora Hollie Gilbery, “os policiais começaram a vasculhar o apartamento e, ao levantarem um cobertor na sala, descobriram um braço e uma mão em estado esquelético”. “Eles também notaram diversos itens perfumados espalhados, aparentemente para mascarar odores.”

Em depoimento, Stevens afirmou que Anouska havia passado a noite no apartamento em algum dia de janeiro de 2023. Ele disse que saiu no dia seguinte e, ao voltar à noite, a encontrou morta no sofá. Aos agentes, Stevens afirmou não saber por que não chamou os serviços de emergência na ocasião.

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Ao proferir a sentença de 14 meses de prisão para Stevens, a juíza Anna Richardson afirmou: “Este é um caso absolutamente trágico. Parece que você entrou em pânico e simplesmente cobriu o corpo, deixando-o lá por anos”.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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