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Ataque ordenado por Trump mata principal general iraniano

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Um ataque ordenado pelo presidente dos Estados dos Estados Unidos, Donald Trump, matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irão, Qassem Soleimani. Esta informação já foi confirmada pelo Pentágono. 

Em nota, aquele órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objectivo foi deter planos de futuros ataques iranianos. Trump, que estava na Flórida no momento do ataque, postou uma bandeira americana em uma rede social, mas não falou sobre o episódio.

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O líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei, disse que a morte de Qassem Soleimani irá dobrar a motivação da resistência contra os EUA e Israel. “Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”, disse Khamenei em comunicado divulgado  esta sexta-feira pela TV, no qual pediu três dias de luto nacional.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse, por seu turno, que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e prevê vingança. “O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender os valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão”, afirmou.

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, afirmou também em uma rede social que a morte de Soleimani é um “ato de terrorismo” dos EUA “extremamente perigoso e uma escalada tola”.

A Embaixada dos EUA em Bagdá, que no último dia do ano, 31 de dezembro, foi alvo de um  ataque por milicianos xiitas iraquianos e seus apoiantes pró-pró-irão, pediu aos cidadãos norte-americanos que estão no Iraque que deixem o país o mais rápido possível, por via aérea ou terrestre.

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A representação diplomática pediu aos americanos no Iraque que deixem o país “de avião enquanto é possível”, já que o bombardeio aconteceu no aeroporto de Bagdá, ou “sigam para outros países por via terrestre”.

Qassem Soleimani tinha 62 anos e era um alto líder das forcas militares iranianas e um herói nacional. Chefiava a Guarda Revolucionária, uma força paramilitar de elite que responde diretamente ao aiatolá Ali Khamenei.

Fonte:Globo

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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