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Combustíveis voltam a aumentar com excepção do gás butano e Fuel

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Todos os produtos petrolíferos voltam a aumentar a partir das zero horas do dia 01 de março, com excepção do gás butano e do fuel 380, que baixam 0,84% e 1,46%, respectivamente. A gasolina (8,08%), o gasóleo marítimo (7,74%) e o gasóleo para electricidade (7,53%) foram os produtos que registaram as maiores subidas. 

A nova tabela tornada pública pela Agência Reguladora Multisectorial da Economia (Arme) revela que o gasóleo normal vai passar a ser vendido por 128,10 escudos/ litro, a gasolina 159 escudos/litro, o petróleo 112,50 escudos/litro, o gasóleo para electricidade 112,80 escudos/litro, o gasóleo da marinha 96,10 escudos/litro, o Fuel 380 a 101 escudos/kg e o Fuel 180 a 106 escudos/Kg.

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O gás butano passa a ser vendido a granel por 177,10 escudos/kg, sendo que as garrafas de 3kg a 505 escudos, as de 6kg a 1062 escudos, as de 12,5kg a 2213 escudos e a 55kg a 9739 escudos”, lê-se no comunicado de imprensa. 

As justificações são os aumentos dos preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais cotados em dólares em fevereiro na ordem dos 4,73% relativamente a janeiro, exceptuando o butano. “As cotações da gasolina, do Jet A1 e do gasóleo aumentaram em 12,30%, 7,75% e 10,87%, respectivamente. O gás butano registou um decréscimo de 1,18%. O Fuelóleo 0,5%, registou um decréscimo de 6,02%.”

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Comparativamente ao período homólogo de fevereiro de 2021, diz a Arme, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 45,7%. No caso do petróleo, prossegue, este atingiu os máximos de setembro de 2014 nos mercados internacionais. Uma subida justificada com as instabilidade e tensões entre a Rússia e a Ucrânia, agravadas pela ofensiva militar russa no território ucraniano. 

A par disso, acrescenta, a imposição de sanções econômicas à Russia pelo ocidente, a procura do petróleo e seus derivados, os problemas da OPEP em cumprir as metas de produção acordadas e a queda dos stocks de grude norte-americano, contribuíram para o aumento de preços de petróleo e seus derivados. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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