Os cabo-verdianos vão pagar mais para abastecer os carros, mas também cozinhar. A Agência Reguladora Multisectorial da Economia acaba de anunciar o reajuste do preço do fuel, petróleo, gasóleo, da gasolina e do gás. Os aumento oscilam entre os 15,64% para o Fuel 380 e os 9,20% para a gasolina. O gás butano sobe 13,11%.
De acordo com a nova tabela, o gasóleo normal aumenta de 107,70 para 120,10 escudos o litro, uma diferença de 12,40 escudos; a gasolina antes vendida a 134,80, passa a ser negociado por 147,20 escudos o litro; o gasóleo para a marinha sobe de 78,40 escudos para 89,20 escudos o litro (+10,80 escudos); o gasóleo para electricidade altera de 92,50 escudos para 104,90 escudos o litro.
O butano dispara de 157,90 para 178,60 escudos a granel. Com isso, a garrafa de 3 kg sobe para 509 escudos, a de 6 kg para 1072, a de 12,5 kg para 2333 e a de 55 kg para 9824 escudos. Mas é sem duvida o petróleo que sofre o maior reajuste, 14,32%. Significa que um litro antes comprado por 92,99 escudos atinge os 106,20 escudos.
O fuel 380, o produto com uma maior variação de preço, 15,64%, aumenta de 88,90 para 102,80 escudos o quilo, enquanto que o fuel 180 sofre um reajuste de 15,27%, ou seja, aumenta de 91,70 para 105, 70 escudos.
A ARME justifica esta escalada de preços dizendo que os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire indicam que os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares/toneladas tiveram aumentos em janeiro de 18,21% relativamente ao mês anterior. Diz ainda que as cotações do butano, gasolina e Jet A1 aumentaram 24,54%, 14% e 18,45%, respectivamente.
São argumentos técnicos que não convencem os consumidores que, nos postos de combustíveis, vão pagar muito mais para encher o tanque ou então as donas de casa que já enfrentavam dificuldades para comprar uma garrafa de gás para cozinhar. Temem-se ainda um aumento generalizado dos preços por causa dos combustíveis
Os novos preços dos produtos petrolíferos vão vigorar até 28 de fevereiro.