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Hotel flutuante orçado em 153 mil contos está a nascer na Baía das Gatas

O empreendimento Baia Beach Club começou a ser construído em março e deverá estar pronto em 2025.

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Está a nascer na Baía das Gatas, perto da chamada “praia privada”, um hotel flutuante orçado em 153 mil contos composto por 16 quartos e 4 suites, projecto que já recebeu o estatuto de utilidade turística, conforme despacho dos ministros do Turismo e das Finanças publicado no dia 5 de maio.

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A obra desenvolvida pela sociedade Baía Beach Club irá ocupar uma faixa marítima costeira, cujas dimensões, conforme dados publicados no Boletim Oficial de 5 de maio, somam uma área total de 4.087,64 metros quadrados, com 751,95 m2 em terra e 3.335,69 m2 sobre o mar.

Pertencente a uma cabo-verdiana, um português e um italiano residentes em S. Vicente, o empreendimento, que irá oferecer um serviço de hospedagem de alto standing, terá cinco áreas: a primeira será constituída por 2 blocos e contará com recepção, ginásio com spa, contabilidade e instalações sanitárias; a segunda terá duas zonas cobertas de madeira, criando áreas de convívio para os hóspedes; a terceira irá comportar um restaurante para 64 lugares, lounger bar, cozinha, armazém e instalações sanitárias; a quarta será composta por oito bungalows, com 16 quartos standard tipo T0; a quinta congregará um conjunto de 4 bungalows em suite master, tipo T1 e cada um pode alojar até 6 pessoas.

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Os quartos, acrescenta o BO, dispõem ainda de espaço para descanso privativo, piscina e vista directa para o mar. As diferentes zonas serão ligadas por passadiços flutuantes, executados com estrutura de fundação em betão armado e estrutura do pavimento em madeira.

O hotel flutuante deverá criar trinta postos de trabalho e o projecto “vai ao encontro das políticas do Governo para o sector do turismo”, com “impactos positivos” previstos ao nível do incremento do fluxo de turistas e do PIB. Realça o despacho que o empreendimento insere-se num contexto muito distinto, podendo ser uma alternativa diferente na abordagem da tipologia de alojamento, em harmonia com o propósito da diversificação da oferta turística.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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