O gás butano foi o produto petrolífero a sofrer maior aumento neste março. O reajuste foi de 5,85%, ou seja, a diferença de preço em relação ao mês passado é de 9 escudos por quilo, passando de 153,90 para 162,90 escudos, preço de venda a granel. A gasolina e o Fuelóleo 380 tiveram reajustes de 3,02% e de 1,06%, respectivamente.
Todos os demais combustíveis recuaram nos preços: o petróleo baixou de 158 para 151,40 escudos o litro, uma diferença de -6,60 escudos, o gasóleo normal está hoje a ser vendido por 134,90 escudos, sendo que antes custava 142,90 escudos o litro e o gasóleo para electricidade caiu de 133,80 escudos o litro para 125,90 escudos. O gasóleo marítimo baixou de 112,10 escudos para 105,30 escudos e o Fuel 180 teve um ligeiro recuo no preço de venda 99,40 para 99,10 escudo o quilo.
Quanto ao gás butano, a garrafa de 3kg muito utilizada sobretudo pelas camadas mais desfavorecidas, está a custar 464 escudos, a de 6kg subiu para 978 escudos, a de 12,5% para 2037 escudos e a de 55 kg, operado por industrias e hospitais, foi reajustada para 8961 escudos.
Para esta novo actualiação dos preços dos combustíveis, diz a Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME), teve-se em atenção a Lei n.16/X/2022 de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento de Estado de 2023, alterando a taxa de Direitos de Importação, que aumentou de 10 para 20%. Alterou-se igualmente a taxa de Imposto sobre o Consumo Especial em seis escudos por litro. Já os valores relativamente ao Fuel foram mantidos em 0%.
“No mercado interno, os preços do Butano, da Gasolina e do Fuelóleo 380 aumentaram em 5,85%, 3,02% e 1,06%. Por outro lado, os preços do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Electricidade, do Gasóleo Marinha e do Fuelóleo 180 diminuíram 4,18%, 5,60%, 6,07% e 0,30%. Tudo somado, corresponde a um decréscimo medido dos preços dos combustíveis de 1,51%.”
A ARME alega que, durante o mês de fevereiro, houve alguma volatilidade nas cotações do preço do Brent nos mercados internacionais, registando decréscimos médios de 0,76% (83,26 USD), quando comparadas com às de janeiro (83,89 USD). Os principais motivos destas descidas, refere, têm a ver com as perspectivas de altas de juros nas principais economias mundiais. Estas foram no entanto atenuadas, sobretudo pelos planos da Rússia de reduzir as exportações de petróleo para o Ocidente em 25% em março.
Os novos preços máximos dos combustíveis vigoram de hoje, 1 de março, até o dia 31.
