A seguradora Garantia pagou até esta data cerca de 81 mil contos de indemnização aos clientes que registaram prejuízos com a passagem da tempestade Erin na ilha de S. Vicente, no dia 11 de agosto. O montante poderá aumentar, entretanto, para 91.700 contos, pelas estimativas da empresa.
Em resposta aos impactos da chuva torrencial, que ceifou vidas e causou prejuízos financeiros avultados às famílias e empresas, a companhia mobilizou uma equipa-tarefa que foi para o terreno visitar os clientes particulares e do segumento empresas para prestar solidariedade e apoiar na instrução dos processos de participação de sinistros. Avaliada a situação in loco, diz a companhia seguradora, agiu de imediato para dar o conforto possível aos lesados e canalizou todos os seus recursos e esforços na regulação dos processos de sinistros que, entretanto, foram dando entrada nas agências de Mindelo, Monte Sossego e através dos vários canais digitais.
“Com o sentido de urgência que a situação impunha, os gestores de sinistros trabalharam afincadamente na regulação dos processos e as indemnizações foram sendo pagas, cumprindo a nossa missão de activistas da segurança de nossos clientes”, salienta a empresa, que já desembolsou um total de 80.897 contos até agora.
A tempestade Erin, segundo a Garantia, acabou por ser um grande teste à sua capacidade de resposta enquanto seguradora de confiança dos cabo-verdianos. Sem demora, diz a empresa, colocou o seu staff ao serviço dos segurados e de toda a população de São Vicente. Os mesmos procedimentos, conforme a companhia, foram adoptados para as ilhas de São Nicolau e Santo Antão, também afectadas pela tempestade, embora as ocorrências tenham embora sido menores, em quantidade e severidade. Prática idêntica está a ser adotada pela empresa em resposta aos municípios de Santiago Norte afectados pelas recentes enxurradas.
A divulgação destas informações, conforme a Garantia Seguros, é justificada pela preocupação crescente com a ocorrência de eventos extremos no país, por um lado, e pela deficiente protecção das empresas, e principalmente das famílias, no concernente à contratação dos seguros. Enquadra-se, igualmente, no reforço da literacia sobre seguros e da pedagogia em relação à importância da prevenção, segurança e protecção, numa perspectiva mais holística e multidisciplinar. Um quadro que, enfatiza a seguradora, interpela a todos para a tomada de decisões mais sustentáveis enquanto pequeno país insular e arquipelágico, muito exposto às alterações climáticas.
As consequências dramáticas destes eventos extremos, com as quais a Garantia tem sido confrontada na relação com os segurados, exigem, na sua visão, que a abordagem à sustentabilidade passe a ser um imperativo na forma de actuar das empresas, preferencialmente num quadro de cooperação, compromissos e alinhamentos possíveis com a estratégia e a ambição de Cabo Verde. É este o caminho que diz querer trilhar com os clientes, parceiros e demais entidades públicas, orientando a sua actuação no sentido de permitir mitigar e/ou repor a situação anterior aos impactos dos eventos extremos, “para que a vida não pare!”
