Pub.
Economia

FIC sai da Lajinha até Dezembro para construção do hotel Four Points by Sheraton

Pub.

A vigésima terceira edição da Feira Internacional de Cabo Verde, que acontece de 13 a 16 deste mês, será a última realizada nos pavilhões da Lajinha. O espaço vai dar lugar à construção do hotel Four Points by Sheraton, cujas obras devem começar em Dezembro ou no início de Janeiro, o mais tardar. Deste modo, o local será entregue até 31 de Dezembro deste ano com a deslocalização provisória dos escritórios para um outro sítio, que ainda não está identificado. O certo é que a FIC vai dispor de novas instalações na zona industrial do Lazareto, que devem ficar prontas para receber a exposição de 2021.

Segundo Gil Costa, PCA da FIC, o último evento nos pavilhões da Lajinha será a feira das micro e pequenas empresas, prevista para ocorrer na segunda semana de Dezembro, ou seja, logo após a Expomar. Para permitir a realização dessa mostra, a desmontagem dos stands será faseada. O plano, sublinha Costa, é que o espaço seja entregue até o último dia de Dezembro.

Publicidade

“A construção do hotel irá começar logo de seguida. Sabíamos que iríamos sair, pelo que a nossa única preocupação foi salvaguardar as actividades previstas para este ano”, informa Gil Costa, que vê com “bons olhos” a utilização dessa área para um empreendimento turístico. Aliás, relembra, há alguns anos que as entidades públicas e privadas defendem o aproveitamento desse sítio para a construção de um hotel, pelo que, diz, a saída da FIC da avenida da Lajinha era um dado certo.

A demolição dos pavilhões da FIC, assim como dos bares instalados nessa via, deve arrancar nos primeiros dias de Janeiro, confirma António Pinto, intermediário em Cabo Verde do grupo Marriot International Inc., proprietário do empreendimento. A primeira fase da obra, acrescenta, vai começar junto à subida para a residencial Laginha até o bar Ote Level. “Toda essa área terá de estar desocupada porque já em finais de Dezembro estarão no terreno os caterpilares”, salienta Toi Pinto, especificando ainda que a zona da ex-Congel será a última etapa do projecto, cujo prazo de execução oscila entre os 18 e 22 meses.

Publicidade

O hotel, que vai ocupar uma área de 14.352 metros quadrados, terá quartos de alta qualidade, piscina, bares, restaurantes, beach-bar e um cinema de última geração, com capacidade para 200 pessoas. Além disso, acrescenta Pinto, vai disponibilizar equipamentos para desportos náuticos e de lazer e dotar essa avenida de uma iluminação interessante.

Até Dezembro, os escritórios da FIC estarão instalados provisoriamente num outro espaço para permitir a continuidade dos expedientes burocráticos e os preparativos da 24. edição, que acontece no próximo ano na cidade da Praia, de 18 a 21 de Novembro. No entanto, as futuras instalações da FIC serão construídas de raiz na zona industrial do Lazareto, numa área muito maior que os pavilhões actuais da Lajinha. Esse empreendimento será concebido para dar vazão à procura actual e futura e preparada para acolher outros tipos de eventos. A expectativa desse gestor é que a infra-estrutura esteja concluída para receber a feira de 2021, no mês de Novembro. Para ele, tratando-se de pavilhões e de um parque de estacionamento, dois anos é tempo suficiente para a conclusão de uma obra dessa natureza.

Publicidade

Kim-Zé Brito

Mostrar mais

Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

Artigos relacionados

14 Comentários

  1. Já sabíamos que os bares e restaurantes há muito tempo funcionando naquele espaço, iriam ter de sair dali.
    Por isso, esperamos, para o bem de todos, que a esses homens e mulheres de negócios, tenham sido atempadamente apresentado (negociado) alternativas de acordo comum, para que ninguém fique prejudicado.

  2. Se me permitem a sugestão, não me parece muito correcto, falar em AVENIDA DA LAGINHA.
    S. Vicente tem uma Avenida Marginal (inexplorada) e, como qualquer avenida por este mundo fora, ela também é constituída por vários troços (Partes que a constituem).
    Um dos troços da Avenida Marginal, é A PRAIA DA LAJINHA.
    Outro troço da Avenida marginal é o que vai do CAIS INTERNACIONAL ao CAIS D’ALFANDEGA.
    Outro troço da Avenida Marginal, é a RUA D’PRAIA.
    Outro troço da Avenida Marginal, é a COVA D’INGLESA.
    Isso, não significa que são 4 avenidas. São uma só (a marginal) que é formada por várias partes que podem ter diferentes denominações.
    Outros troços que ela poderá vir a ter são:
    – Troço na base da PONTA DE JOÃO RIBEIRO.
    – Troço da CABNAVE até ELECTRA (quando ela sair dali)..
    – Troço que contorna pelo exterior a “ROTXINHA D’ENACOL” de dji d’Sal (meteorologia).
    – Troço de LAZARETO.
    – Troço do MORRO BRANCO.
    Tudo isso significa que hoje ainda só temos uma parte da Avenida Marginal verdadeiramente aproveitada e urbanizada como uma marginal (que se deseja de facto como o verdadeiro “cartão de visitas de Mindelo).

  3. a Cultura Caboverdeana esta a ser vendida ao IMOBILIARIO…SCHERATON podia ser construida na GALÉ: é Triste ver nha SONCENTE t desaparece na história,,. por causa de uns IGNORANTES;; vendendo a sua Maternidade.. a torte sem senso d responsabelidade..ao POVO: aonde meteram CM com Gust sem Palavra ( mim e soncente ) Esta na hora de derrubar esse FALSO BONECO:: transformou-se em korru… MAFIO,,,,

  4. O que o Cabo vendian fala não se escreve. Toi Pinto aposto contigo 1000 contra 10 que em “finais de Dezembro “ os únicos caterpillar que vai haver aí é na tua imaginação. Essa obra arranca lá para Fevereiro de 2020 e com sorte….

  5. CRIOL

    Compreendo o “crol” porque como se costuma dizer, “gato escaldado tem medo de água fria”.
    E de tanto que aqui em S.Vicente ouvimos a garantia de que tal obra irá ter início em tal mês, para depois, sem qualquer explicação, ela demorar uma eternidade para começar, fica-se sempre com dúvidas.
    No entanto, acho que não devemos condenar à partida, só por negativismo. É importante sermos capazes de combater o negativismo que existe dentro de nós para não termos sempre a tendência para derrubar as esperanças.
    Eu acredito sim, que essas obras irão começar mais ou menos por essa altura.

    ETA

    Quanto o “eta”, é só ler o que ele escreve e saltar imediatamente para alguma outra coisa de jeito que se possa ler.
    Não vale a pena comentar.

  6. Peço à Câmara Municipal para mandar colocar na semi-rotunda da rua de côco (frente à pastelaria Nanda), uns 5 canteiros iguais aqueles que estão na rotunda à frente do palácio.

    Peço à polícia de trânsito para aplicar multas pesadas, aos condutores que transgridem, atravessando a linha contínua dessa semi-rotunda.

  7. Alguem ja.viu o projeto???? É que normalmente quem.nao deve ..nao teme…..e ver p que vao construir e como…ainda ninguem sabe….quero ver se vao manter a lei de urbanismo da zona em relacao ao maximo de pisos na zona da ex congel??!!!

  8. prubleminha chato que nos os caboverdeanos em geral temos é este: FALAR antes do tempo. FALAR sem ninguem nos perguntar nada. Desatar a desbobinar começando frases com “Vamos fazer”, “Nos finais de Dezembro”, “No segundo trimestre de 2020” e outras coisas do tipo. Ninguem está aqui com negativismos. Issso é a realidade. Alias eu desafio-te a apostar. 10000 contra 10. Eu aposto 10000 contra 10. Quem faz isso no seu perfeito juizo perguntam. Eu. E com 99,9% de certeza que eu ganharei. O que se diz em CAbo Verde é bla bla. Em vez de esperarem a obra arrancar e depois falarem nao. E basta terem um ideiazinha é vir a correr para o jornal Mindelinsite abrir a boca …. Isso é um traço do DNA do caboverdeano.

  9. Tu que estás muito dentro do assunto, podes dizer-nos quantos pisos é permitido?
    Podes dizer-nos também se existe de facto essa lei de pisos, que estás a falar???
    Eu, da minha parte o que te posso dizer é que o proprietário não tem competências para manter nem deixar de manter nenhuma lei de urbanismo.
    Quem mantem ou deixa de manter as leis, é o Parlamento.

    Oi Pipi
    Embora eu também ache que a Electra deve sair daquele lugar, deves também ver que são dois assuntos completamente diferentes porque, a localização dessa obra não tem nada a ver com o terreno da Electra.

  10. Porque não começar na antiga Congel.
    Foi demolida,o espaço está livre.
    Porque destruir um espaço que funciona se existe terreno livre?
    Alguém que nos explique o porquê?

  11. Há estudos que provam que o melhor local para a localização da electra (para apanha de água do mar) em S.Vicente, é Salamansa.

    Mas também não há, e nem é preciso haver estudos para se saber que a electra que antigamente, já foi grande coisa lá na Lajinha, hoje, estando no mesmo local (Lajinha), ela se transforma num estorvo ao desenvolvimento de S.Vicente.
    Não me esqueço de em tempos ter lido uma crónica de jornal intitulada “MONSTRO NA LAJINHA”, em referência à presença da electra naquele lugar.

  12. Na zona da ex- edilter e atras da zona da ex congel….quando os proprietarios dos lotes compraram a camara tava no plano de localizacao da camara de cada lote, o maximo de pisos a serem construidos….2, 3, dependendo do lote…
    O plano urbanistico de cada zona é feito pela camara municipal…nao o parlamento..!!!??

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo