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Exportações crescem 20,2%: Preparados e conservas dominam a lista dos produtos exportados em abril

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Os dados provisórios do Comércio Externo relativos à abril último revelam que as exportações tiveram um crescimento de 20,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado, com os preparados e conservas a dominar a lista de produtos exportados. Dizem ainda que as importações aumentaram 3% e as reexportações 23,4%. O deficit da balança comercial cresceu 1,9% e a taxa de cobertura 1,1 pontos percentuais, no período em análise. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a exportação de Cabo Verde foi de 587 mil contos, correspondendo a um aumento de 99 mil contos (20,2%), face ao mês homólogo. A Europa continua sendo o principal cliente do arquipélago, absorvendo 94,9% do total das exportações. “A Espanha lidera o ranking dos principais clientes do país, representando (46,8%) no mês de abril de 2023, tendo aumentado 3,3 p.p. face ao mês homólogo de 2022. A Itália ocupa o segundo lugar na estrutura das exportações (29,5%), tendo aumentado 9,1 p.p., Portugal, no terceiro lugar (17,1%), registou uma diminuição de 8,9 p.p. e os Estados Unidos, em quarta posição, com (2,7%), diminuiu 3,7 p.p.”

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No mês de abril, prossegue, os produtos mais exportados foram os preparados e conservas, que lideram o ranking com 74,5% (aumentando 4,3 p.p.). Os vestuários ocupam o segundo lugar, com 10,9% (diminuindo 3,8 p.p.), farinha de peixes está na terceira posição, com 4,4%, e os calçados, o quarto lugar, com 3,8%,diminuindo 1,8 p.p. em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto às importações, estas atingiram os 7933 mil contos, correspondendo a um aumento de 233 mil contos (3%) face ao mês homólogo. O continente europeu é o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de 74,4% do montante total (contra 60,5% do mês de abril do ano transato), seguido da Ásia/Oceânia (14,83%), da América (7,7%), do Resto do Mundo (1,9%) e da África (1,7%). “Portugal lidera entre os fornecedores, com 48,1% do total das importações, (aumentou 7,5 p.p. em relação à abril de 2022), seguido de Espanha (14%), Arábia Saudita (5,3%), Países Baixos e Brasil (4,5% cada).”

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Os principais produtos atingiram 53,1% do total das importações do país e foram, essencialmente, combustíveis (14%, com uma diminuição de 1,0 pontos percentuais), reatores e caldeiras (6,8%) ferro e suas obras (5,5%), maquinas e motores (4,4%), arroz (4,3%) e veículos automóveis (3,9%).

Segundo o INE, todas as categorias de grupo evoluíram positivamente em comparação com abril de 2022: os bens de consumo (-4,8%), os bens intermédios (9,1%), os bens de capital (23,8%) e os combustíveis (10,9%). Mas os Bens de Consumo continuam a ser a principal categoria económica de bens importados, com um peso de 48,2%. Em segundo lugar aparece os Bens Intermédios (30%), os Combustíveis (14%) e os Bens de Capital (7,4%). 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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