O petróleo e todos os seus derivados estão mais baratos desde às zero horas de hoje, 1 de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, com excepção da gasolina que sofreu um aumento de 3,53%, passando de 141,80 para 146,84 escudos o litro. A maior descida de preço verifica-se no gás butano, cuja venda a granel caiu de 154,50 para 140,54 escudos o quilo.
De acordo com a nova tabela, o petróleo está a ser vendido por 134,90 escudos o litro (-5,33%), menos 7,60 escudos que no mês de abril. O gasóleo normal caiu de 129,60 para 122,50 escudos o litro, o gasóleo para electricidade baixou de 120,50 para 108,80 o litro e da marinha de 100,60 para 94,20 escudos o litro. E ainda o fuel 380 custa 87,20 e o fuel 180 89,70 escudos o quilo.
Esta revela, por outro lado, que o gás butano passa a ser vendido a granel por 140,50 ESC/Kg. Sendo assim, as garrafas de 3KG custam 401 escudos; as de 6Kg, a 843 escudos; as 12,5Kg, a 1757 escudos e as 55 Kg a 7730,00 escudos.
Com esta nova actualização, os preços do Butano diminuíram 9%, do Petróleo, do Gasóleo Normal 5,33%, do Gasóleo Eletricidade 5,48%, do Gasóleo Marinha 9,71%, do Fuelóleo 380 6,36% e do Fuelóleo 180 4,78%. Por outro lado, o preço da Gasolina aumentou em 3,53%. Tudo somado, corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 5,12 por cento.
Quando comparado ao período homólogo, ou seja maio de 2022, a variação média dos preços dos combustíveis, de acordo com a Agência Reguladora Multisectorial da Economia, corresponde a uma diminuição de 12,80%. Quanto à variação média ao longo do ano, mostra uma redução de 6,48 por cento.
Justifica estes preços com a volatilidade nas cotações do petróleo Brent 1 nos mercados internacionais, registando acréscimos médios de 5,80% (83,35 USD), quando comparadas às cotações de março (78,78 USD). Os principais motivos para a subida em abril, diz, têm que ver com o anúncio feito pela China de um crescimento do Produto Interno Bruto de 4,5%, no primeiro trimestre de 2023.
A ARME refere ainda ao corte de produção desta matéria-prima por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que induziu a Agência Internacional de Energia (AIE) a duplicar a projeção de déficit de oferta no mercado, fixando-o em 2 milhões de barris por dia (bpd) e à desvalorização do dólar americano, o torna o petróleo mais barato para os restantes países e aumenta a demanda, dado que a sua cotação internacional é feita nesta moeda.
Estes novos preços de venda dos combustíveis regulados vigoram entre os dias 1 e 31 de maio.