O navio Chiquinho BL atracou esta manhã ao Porto Grande do Mindelo depois de 54 dias de viagem, e, conforme a previsão do administrador do grupo ETE, a embarcação vai fazer a sua primeira viagem no dia 18 de Fevereiro na linha S. Vicente – Santo Antão. Segundo Paulo Lopes, o navio vai substituir o Inter-ilhas nessa rota, o que irá libertar esta unidade para reforço de outras ligações marítimas, nomeadamente para a ilha de S. Nicolau.
“O barco chegou a horas, o que é o nosso apanágio. A viagem correu muito bem. Desde o dia 5 de Dezembro que partiu para Cabo Verde, fez 54 dias de viagem, percorreu quase 12 mil milhas, sem quaisquer incidentes”, frisa o administrador Paulo Lopes, acrescentando que o navio se revelou bastante económico em termos de consumo de combustíveis, “o que é muito bom”.
Adaptado na Coreia do Sul, “Chiquinho BL” será agora visitado pelos técnicos do Instituto Marítimo e Portuário para efeitos de certificação para depois ser submetido a outras intervenções nos estaleiros da Cabnave. As sugestões serão feitas pelos engenheiros, mas Paulo Lopes adianta que as frestas laterais serão tapadas para impedir a entrada da água. Tal como está é quase certo que o mar iria invadir a zona mais baixa, destinada às mercadorias e viaturas, o que poderia afectar a qualidade dos produtos.
O navio Chiquinho, reconhece Paulo Lopes, já estava construído quando foi negociado pela CV Interilhas. Como enfatiza, a construção de uma unidade de raiz demora entre ano e meio a dois anos, quando a empresa CV Interilhas tem apenas meses de existência. Realça, no entanto, que o barco foi adaptado para as condições de mar em Cabo Verde. Para o efeito, a companhia armadora teve de fazer um investimento de 7 milhões de euros.
O barco, que atracou ao Porto Grande pouco depois das nove horas, apresenta marcas de oxidação no casco, mas Paulo Lopes considera isso normal tendo em conta as vagas que enfrentou durante os 54 dias que durou a viagem para Cabo Verde. Além disso, acrescenta essa fonte, as 12 mil milhas náuticas percorridas entre a Coreia do Sul e S. Vicente são o equivalente a um ano das operações que “Chiquinho” terá na linha S. Vicente – Santo Antão. O navio, que vai iniciar viagens em Fevereiro, tem 76 metros de comprimento, capacidade para transportar 430 passageiros e 50 viaturas ligeiras e está equipado com instrumentos modernos.
Kim-Zé Brito
ha ha ha…afinal as frestas laterais serão tapadas?! só chegando aqui, após 12 mil milhas, pra terem esta conclusão?! 7 M de euros e mais quantos para a Cabnave??!!
Parabéns! É assim que trabalha!
As frestas que precisam ser tapadas, vão ser tapadas.
As 12 mil milhas foram um importante teste em que o navio ficou aprovado.
Vamos avançar, calmamente e com segurança.
Força CV-interilhas.
É esperar para ver. O nosso canal não costuma ser para brincadeiras, a correnteza e a ondulação costumam ser bem fortes , que o digam o ” Mar de Canal” e o próprio InterIlhas, para não falarmos dos barcos do antigamente. Só que os tempos estão mudados devido as tão faladas alterações climáticas.
A princípio era um barco novo, construído de raiz , agora já vem com mais de um ano de existência. Será mesmo?
O POVÂO sempre no engano!!
Mas rezemos para que seja realmente útil para todos que nele forem viajar. A ver vamos
Uma das coisas que sempre mais gostei de fazer, é de viajar de barco no canal Mindelo-Porto Novo.
Normalmente é um mar muito calmo e agradável, um mar que dá muita confiança aos passageiros e até, paisagísticamente muito atraente. É só ver o ambiente de felicidade que reina no interior dos barcos durante essas viagens (muito gente a ir dum lado para o outro, muita conversa, muito convívio, muitos risos, muita alegria, muita música, etc, etc).
E ainda por cima, para não ser monótono (isto é, só com mar de mel), também proporciona viagens em que os barcos dão algum balanço que eu pessoalmente, até gosto muito.
Mas é claro que para quem sinicamente não gosta do Norte e só tem o impulso para falar mal e olhos para ver mal, com o estéril e patético intuito de tentar matar o que temos de mais precioso, (o nosso maravilhoso “mar de canal” entre Santo Antão e S.Vicente), tentando meter medo às pessoas de viajarem nesse canal, ele é o pior “cabo das tormentas” que poderia existir mas, cada um que fique com as suas amarguras.
O certo/certezinha é que de certeza, esses que não perdem uma oportunidade para tentar manchar as potencialidades do Norte, acabam sempre por arranjar todo o tipo de pretextos para não perderem entretanto nenhuma oportunidade para virem viajar no nosso maravilhoso mar de canal.
Isso não é dor do cotovelo. É mente de porcaria.
est barco nao convem aos mares de CABO VERDE alguem tem que riagir agora para evitar muita perda humana com este barco.
Qualquer pessoa seja idiota ou nao percebe que este barco nao vai dar certo nas aguas de cabo verde
O problema é quando se tenta enganar as pessoas, com afirmações dúbias, que não são totalmente verdadeiras, nem totalmente falsas.
Sempre se disse que a embarcação era um navio novo, construído de raiz. Sim, certamente que alguém o mandou construir de raiz, mas não foi a CV Interilhas, porque não tiveram tempo para isso. Agora vêm reconhecer que o navio já estava construído quando foi adquirido, mas não dizem quando é que foi construído. Talvez não seja por acaso que, no Marinetraffic, o histórico do navio é omitido. Não divulgam nem o ano da sua construção nem o seu nome anterior.
Também, sempre se disse que o navio era uma aquisição da CV Interilhas. De certa forma sim, porque vai estar ao serviço da empresa. Mas, na verdade, agora reconhecem, é uma aquisição de uma outra empresa do Grupo ETE, que o vai fretar à CV Interilhas. Ou seja, a empresa-mãe, ou uma outra empresa do grupo, vai fazer um contrato de fretamento com a CVI. Um contrato entre “partes relacionadas”. É normal que o grupo ETE rentabilize o seu investimento e tenha o devido retorno. A nós, o que nos interessa é saber qual será o montante do “hire” do navio. Mas, com um navio de 7 milhões de euros, o “hire” não será pouco, certamente. Nós, passageiro/contribuintes, é que vamos ter que o pagar. Directamente, pelas tarifas, e/ou indirectamente, pelos subsídios do Estado. Alguém há-de ver isso.
De todo o modo, esperamos que o navio ofereça boas condições de comodidade e segurança aos passageiros. Eu, como muita gente, gosto de viajar ao ar livre, no convés superior, condição que não sei se este navio vai oferecer.
O problema maior do Chiquinho BL é que ele vai operar numa linha em que as pessoas, de há muito, estavam satisfeitas com a qualidade do serviço, com uma maior oferta, e com uma maior frequência. Ele teria que fazer melhor, ou, no mínimo, igual. Difícil!
Peço aos responsáveis da CV-Interilhas para solicitarem (se for preciso, até pagando o que for preciso) o estudo realizado pelo sr. alexis silva, para consultarem.
Se eles não sabem eu lhes explico que, o sr. alexis silva é uma pessoa com estudos profundos na área da nevegação, tem conhecimentos profundos sobre o fabrico de navios e por isso ele poderá dar um grande apoio à empresa e ao país.
Acho que ele é um potencial candidato a reitor da UTA principalmente por causa da sua capacidade de adivinhação.
Eu acho que a primeira e a única pessoa que vei morrer neste barco, é o Alexis silva.
Ôi alexis silva!
Um crê pdib pa bô alê o que César Isabel da Cruz escrevê.
Podê ser que bô ta consegui prendê q’ manêra que gente ta fazê um intervenção com objetivo de ser útil.
Ser destrutivo “é o “Óh”!
DESEJO BOA SORTE AO INTERILHAS NESTA VIAGEM MARAVILHOSA ENTRE SONCENT E SINTANTON. DESEJO SUCESSOS E MUITAS VIAGENS PARA O RELANÇAMENTO ECONÓMICO DESTAS ILHAS. BOA VIAGEM.
Um nome adequado para um barco para transporte publico, e um d’um pais que quer ser turistico e em desemvolvimento devia ser melhor de que chiquinho.
Por exemplo. Esperança, Galaxia, Mindelo Expres, Canal Azul, Esplendor, Mar azul, Interilhas etc.
Chiquinho? grande nome para uma novela.