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AAC nega ter autorizado serviço de ‘taxi aéreo’ entre Praia e Maio 

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A Agência de Aviação Civil nega ter certificado qualquer empresa para prestar serviço de ‘táxi aereo’ entre a cidade da Praia e a ilha do Maio. Este esclarecimento vem na sequencia das publicações veiculadas nas plataformas online dando conta que duas aeronaves, pertencentes a RCR Airways, estão a operar nesta rota como taxi aéreo, por oito mil escudos por pessoa.

Segundo a AAC, a RCR Airways é uma empresa portuguesa, detentora de duas aeronaves monomotores, tipo Socata, que solicitou, nos termos do Regulamento n.1/AAC/2022, a autorização para realização de operações de aviação geral de natureza privada. Realça, no entanto, que este regulamento aplica-se exclusivamente aos operadores privados, quer sejam pessoas privadas ou colectivas, mas que não sejam operadores de transporte aéreo comercial. 

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A agência admite que os promotores destas empresa manifestaram a intenção de, futuramente, submeter o pedido para a obtenção de um Certificado de Operador Aéreo (AOC) e a correspondente Licença de Exploração da Atividade (LEA) de Transporte Aéreo para fins comerciais (de táxi aéreo) em território nacional com outro tipo de aeronaves, os bimotores, o que ainda não aconteceu.

Por isso, nega que a empresa não está autorizada realizar em territorio nacional qualquer atividade comercial no dominio dos transportes aéreos. ‘Reiteramos que o compromisso a AAC em regular e promover o desenvolvimento seguro, eficiente e sustentável da aviação civil em Cabo Verde,’ prometendo analizar todos os processo relacionados com o sector da aviação civil, desde que assentam em altos padrões jurídico-administrativos e de segurança operacional.

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Em suma, desde que em conformidade com as práticas e recomendações da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), procurando assegurar a salvaguarda de vidas humanas e a promoção da atividade aeronáutica, e contribuindo para o prestígio do país no que tange à aviação civil internacional.

Conforme as informações divulgadas pela agência J&tour e partilhadas por muitos internautas, os aparelhos têm capacidade para transportar três passageiros pelo custo de oito mil escudos por pessoa. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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