A 5ª edição da Feira das Energias Renováveis e Eficiência Energética abre portas amanhã pelas 10 horas na Cidade da Praia, com 40 empresas cabo-verdianas e estrangeiras a ocupar a totalidade dos 100 stands disponibilizados pela organizadora FIC. O evento, cuja inauguração será copresidida pelos ministros Olavo Correia e Alexandre Monteiro – Finanças e Indústria, respectivamente – promete ser um acontecimento dinâmico e um palco das inovações tecnológicas no sector das novas energias, segundo Angélica Fortes, administradora da Feira Internacional de Cabo Verde.
“Podemos dizer com propriedade que será uma feira de qualidade, que irá apresentar inovações tecnológicas interessantes, como exposição de carros eléctricos, actividades lúdicas para crianças, sala de conferência para debate de vários painéis, animação cultural, start-ups de jovens empreendedores…”, ilustra Angélica Fortes, que destaca, entretanto, a apresentação de uma casa construída num contentor por uma empresa chinesa – que funciona à base das energias renováveis – e de um produto inovador concebido por um jovem inventor cabo-verdiano. Ofertas que, na perspectiva da administradora da FIC, demandam um olhar pessoal na feira.
Para facilitar as visitas, nomeadamente das empresas que queiram conhecer essa exposição internacional durante o horário laboral, o espaço vai estar aberto das 10 às 19 horas nos dias 6, 7 e 8. Ciente do impacto nos visitantes, Angélica Fortes incentiva os praienses a acompanharem o evento e que possam tirar as suas dúvidas sobre a transição energética, termo tão em voga.
As empresas cabo-verdianas constituem cerca de 70 por cento das presenças na feira. As restantes chegam da China, Portugal, Nigéria, Moçambique e da Alemanha, esta última através da décima Missão Empresarial Alemã de Energia, além do ECREE – Centro da CEDEAO para apoio às Energias Renováveis e Eficiência Energética.
Abordada hoje de manhã pelo Mindelinsite, Angélica Fortes assegura que tudo está a postos para a abertura da feira, que está a ser realizada numa parceria entre a FIC, o Ministério da Indústria e Energia e o Ministério das Finanças.