A Unidade de Inspeção e Garantia de Qualidade do Ministério da Economia Marítima e o Instituto do Emprego e Formação Profissional acabam de formar 28 inspetores de pesca da região de Barlavento. Esses agora formados deverão ser alocados no combate à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, após concursos.
Esta formação começou a 18 de Novembro e formou agora profissionais das diferentes ilhas da região norte do país, que poderão reforçar a UIGQ. “Os inspetores são pilares importantes neste combate e deverão implementar medidas legais e políticas, que visam garantir a saúde da população e das espécies protegidas, reduzir os impactos ambientais inerentes a uma pesca irresponsável e garantir uma gestão eficaz das atividades de pesca”, afirmou Ineida Lima, diretora do gabinete do Ministério da Economia Marítima.
A mesma informa que o ministério está disponível para regularizar as condições de trabalho dos inspetores. Adianta que estão munidas de todas as condições para aprovar e efectivar o estatuto dos inspetores de pesca, documento que, segundo a qual, ja se encontra elaborado e que aguarda apenas uma alteração na orgânica do ministério da Economia Marítima para ser aprovado.
Esta representante, que substituiu o Secretario de Estado, Paulo Veiga, assegura que esta atividade vai na linha do compromisso do ministério em transformar o mar num importante vector de desenvolvimento das ilhas e das pessoas, com respeito pelos ecossistemas e salvaguarda a saúde dos oceanos.
De acordo com a coordenadora da Unidade de Inspeção e Garantia de Qualidade do Ministério da Economia Marítima, Maysa Rocheteau, este curso pretendeu ser um contributo para a conquista de maior capacidade e qualidade para o exercício das atribuições da unidade que representa. “As ameaças actuais para a exploração sustentável dos recursos marinhos e para a governação dos oceanos revelam a necessidade de se reforçar permanentemente o controlo e a fiscalização”, assegura.
A formação contou ainda com a parceria do Centro do Emprego que, adianta, desde o primeiro momento apoiou a proposta do IGQ para formação de um grupo de inspetores de pesca de todo o país. “A necessidade era eminente, no sentido de que os inspetores que existiam no mercado eram insuficientes face à demanda e exigências no sector das pescas”, afirma a coordenadora do IEFP, Cláudia Rodrigues.
A formação contemplou vinte e oito jovens, entre homens e mulheres, que foram selecionados de um grupo de 70 inscritos. O mesmo modulo será ministrado na região sul do país.
Sidneia Newton (Estagiária)