O Mindelense vai defrontar a Académica da Praia este Domingo já qualificado para a semifinal do nacional de futebol, uma vez confirmada a decisão favorável do Conselho de Justiça da FCF ao protesto do jogo com a Micá do Porto Novo, mas mesmo assim os “leões vermelhos” prometem encarar o último confronto da fase de grupos com os olhos postos nos três pontos. O objectivo é sedimentar a liderança da poule A e amealhar o prémio de jogo atribuído pela FCF por cada vitória.
“Recebemos com naturalidade a decisão do Conselho de Justiça da FCF, sabíamos que a razão nos assistia porque houve uma violação clara do regulamento, portanto era esperar com tranquilidade a decisão desse órgão. Agora vamos poder jogar sem aquela pressão nos nervos dos jogos decisivos e explanar o nosso futebol de forma tranquila”, comenta Daniel Jesus, presidente do CS Mindelense.
Segundo este dirigente, as “incidências” no jogo da semana passada com a Académica do Porto Novo no estádio Adérito Sena, e que terminou com um empate a duas bolas, deu ao Mindelense a perceber que a equipa adversária já sabia do desfecho do protesto. “A forma como o jogo foi abordado deu-nos uma forte indicação de que a Académica já tinha a previsão sobre o desfecho do protesto”, reforça Daniel Jesus, para quem a APN nada mais pode fazer porque o Conselho de Justiça é o órgão máximo da FCF. Além disso recorda que a equipa de Santo Antão Sul teve a oportunidade de defesa, o que provocou um atraso de cinco dias sobre o prazo normal.
A decisão do CJFCC deixa a Académica do Porto Novo numa posição sensível. A equipa perdeu a possibilidade de passar enquanto líder do grupo A, pelo que só lhe resta competir para o segundo melhor qualificado geral. Para isso terá de vencer a Micá do Fogo e esperar pelos resultados dos jogos dos outros grupos.