Graciano Senna, administrador do Instituto do Desporto e da Juventude, confidenciou ao Mindelinsite que o Instituto está optimista quanto a atribuição de vistos de entrada na Europa desta feita aos atletas residentes, para poderem participar no segundo e último estágio de preparação para o mundial de andebol Egipto-2021. Este dirigente do IDJ lembra que a seleção tem mais uma concentração agendada para começar no dia 26 de Dezembro em Portugal e que a expectativa é que o Centro Comum de Vistos tenha uma atitude diferente.
“Toda a gente se lembra do mal-estar criado em Cabo Verde com a recusa de visto aos jogadores residentes e esperamos que isso não venha a acontecer de novo. O problema teve repercussão a nível internacional, tendo a própria imprensa portuguesa abordado o caso”, relembra Graciano Senna, enfatizando que a atribuição do carimbo ultrapassa o IDJ e a Federação Cabo-verdiana de Andebol e até o próprio país.
A esperança do IDJ, no entanto, é que o processo tenha tratamento diferente desta feita para que Cabo Verde possa preparar a sua inédita participação no campeonato do mundo no Egipto sem mais sobressaltos. Neste momento, diz, o Instituto e a FCA estão empenhados em atingir o valor orçamentado para essa prova e que ultrapassa os 40 mil contos. Senna enfatiza que estar num mundial de andebol não se resume a viagens de avião, alojamento e transporte de autocarro para o campo. Há mais coisas em jogo, diz, mas sem especificar.
O propósito primordial, segundo Senna, é que os atletas e a equipa técnica estejam focados apenas nos jogos, sem se sentirem atingidos por outros problemas. O mundial de andebol acontece de 13 a 31 de Janeiro no Egipto e Cabo Verde faz a sua estreia numa prova desse calibre na modalidade.