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Desporto

Mindelense vence e assume liderança do Grupo A

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O Mindelense recebeu e venceu a Académica da Praia por 1×0 na segunda jornada do campeonato nacional. Esta vitória, no dia em que Mindelo celebra os 140 anos da sua elevação a categoria de cidade, colocou a campeã regional da ilha do Porto Grande na liderança do Grupo A, fruto do empate ontem entre as Académicas do Fogo e do Porto Novo.

Foi um jogo equilibrado, mas o Mindelense foi mais eficaz. O golo encarnado foi apontado por Papalelé a dez minutos do final da partida. Com esta vitória, a equipa campeã regional de São Vicente isolou-se no comando do seu grupo com quatro pontos.

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Na outra partida do grupo, a Académica do Fogo, a jogar em casa e com apoio da sua massa associativa, consentiu um empate a uma bola frente a Académica do Porto Novo. Os golos foram apontados por Kevy do Fogo, aos 16 minutos, e por Djam da Académica do Porto Novo aos três minutos do término da partida. As duas Académica somam dois pontos, enquanto que a Mica da Praia, última classificada do grupo, tem apenas um ponto.

Na 3ª jornada, o Mindelense vai a ilha do Fogo defrontar a Académica, enquanto a Micá do Porto Novo recebe a sua congénere da Praia.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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2 Comentários

  1. No TOPO:
    O exemplo de fair play (quem dera fosse sempre assim, um autentico poema de desportivismo) demonstrado pelos jogadores das duas equipas e respetivos tecnicos.

    No MEIO:
    O jogo em si e a arbitragem.
    – O jogo nao foi de excelencia mas tambem nao foi mau. Diria, um suficiente mais ou bom pequeno.
    – A arbitragem, teve a sorte de contar com a particular e excepcional colaboracao de todos os jogadores que estiveram em campo , em que qualquer arbitro nessa situacao teria pouco espaco para errar, mas mesmo assim, nalgumas situacoes de julgamento obvio, o arbitro central e o seu auxiliar do lado da tribuna cometeram falhas um pouco estranhas. É verdade que ele, o arbitro, se saiu ileso, so que o arbitro nao esta la para se sair ileso mas sim para julgar corretamente cada lance.

    NO FUNDO:
    “Os comentarios” dos quais, destaco dois:

    1°) Dizer repetidamente que a Academica tenha sido superior.

    De modo algum. Ambas as equipas tiveram momentos de algum dominio a nivel de sequencia de jogadas a meio campo, portanto, neste quesito estiveram iguais. Nalgumas partes da primeira parte com um maior pendor para a academica, invertendo essa situacao na segunda parrte.

    No entanto, se introduzirmos o aspeto mais importante (situacoes de golo), vemos que só o mindelense criou situacoes de perigo eminente, alias, situacoes de quase golo mesmo. Duas ou tres na primeira parte e uma ou duas na segunda parte. Enquanto que durante os 90 minutos , a academica teve uma unica oportunidade naquele centro de Kili (de bem longe da baliza) e que inesperadamente ia atraicoando o guarda redes do mindelense, o publico e quicá, o proprio kili, mas que entretanto, contou com a adequada reacao do guarda redes Piduca. Por isso, ha que perguntar, onde foi que se percepcinou o dominio da academica.

    2°) Dizer que o golo do mindelense foi uma infelicidade do defesa da academica que teve azar e fez auto-golo, é distorcer os factos.

    Azar acontece quando um jogador pretende, ou tenta jogar a bola para canto e involuntariamente, introduz a bola na propria baliza, o que nao foi, nem de perto nem de longe, o caso.

    Tratou-se isso sim, duma jogada construida e muito perigosa do mindelense, em que o Papalele ficou isolado na area e em clara situacao de poder fazer golo. O defesa que tinha ficado para tras, sequer tinha a minima hipotese de tentar jogar a bola para canto pois tinha uma unica alternativa em esforco, e que foi precisamente aquela que ele tentou.
    – Tentar tocar com o bico dos pes na bola a ver se a afastava do Papale!e. Mas mesmo essa, era muito dificil porque o Papalele estava muito melhor posicionado em relacao à bola e à baliza. Pareceu-me ate, que foi um golo sucedido de penalte (que só nao foi marcado porque o golo aconteceu), pois, o Papalele, do modo como caiu (nao temos o VAR), indica algum toque do defesa no pe direito do avancado.

    Por isso, nao se entende como è que se pode falar em azar, ou infelicidade do defesa. Ele fez o que pode, perante uma jogada em que era impossivel fazer de maneira difefente. O comentario feito daquela forma, tira todo o merito ao mindelense e ao Papalele.

  2. S. VICENTE

    1° DIVISAO:
    Mindelense; Academica; Derbi; Batuque; Castilho; Amarante; Falcoes; Ribeira Bote; Farense; Salamansa (10 equipas).

    2° DIVISAO:
    Ponta d’ Pom; Corintians; Sao Pedro; Calhau; Cantareira; Estoril; Vasqueanos (7 equipas).

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