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Djaky Fortes: “Nem sei explicar como consigo levar tanta gente a mexer o corpo nas minhas aulas”

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Dança para espantar os “males”, exprimir alegria e… ganhar dinheiro extra. Quem quiser tirar a prova dos nove é só abrir a página de Djaky Fortes no Facebook, onde costuma postar vídeos caseiros, ou assistir as aulas que dá todas as semanas no grémio Castilho. “Faço os vídeos para me divertir e espairecer, mas também para incentivar as pessoas a fazerem parte das minhas aulas. Tem dado resultado”, confessa.

Desde 2014 que cumpre o ritual com o seu grupo de treino. Às segundas, quartas e sextas coloca dezenas de mulheres e uns poucos homens a exercitar o físico. No menu, aulas de dança, aeróbica e outros treinos básicos. Pelas suas contas tem neste momento 80 inscritos, na sua expressiva maioria mulheres. No entanto, nem todas têm o mesmo objectivo. Algumas vão tonificar o corpo, outras libertar-se do stress e não falta quem procure as suas aulas para terapia. “Costumo ter nas minhas aulas pessoas que passaram a fazer exercício por indicação médica. Algumas sofrem de depressão, outras de obesidade. Recebo toda essa gente com braços abertos e inclusive vou busca-las em casa muitas vezes”, salienta a monitora desportiva, assegurando que o seu trabalho ultrapassa dar aulas. Como diz, às vezes faz até o papel de confidente – escuta os desabafos das tantas amigas que já granjeou. “É muita coisa junta.”

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No horário das 18-19 horas, conta, é capaz de ter 50 pessoas de várias idades no recinto. Apesar disso consegue colocar toda a gente a mexer o corpo. “Nem sei explicar como consigo fazer isso, mas acho que tenho esse feeling natural”, diz Jacky, que pratica a dança desde criança.

Djaky, como é tratada pelos amigos, é uma professora autodidata. Começou um curso de Educação Física na França, que abandonou para regressar a Cabo Verde. Ela tem a intenção de finalizar essa formação, mas por enquanto vai dando as suas aulas, que, diz, são um hobbie, uma forma de se divertir e ganhar um extra. Embora não seja diplomada, sente que tem um dom natural para aprender e ensinar.  A cada dia, reconhece, há mais gente interessada em praticar desporto. É só vê-las fazendo as suas corridas nas avenidas ou a malhar o corpo nos ginásios. No entanto, diz, ainda há aqueles que preferem ficar em casa à espera de serem obrigados a exercitar o corpo por um “despacho” médico. O que lamenta.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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3 Comentários

  1. Eu conheço a Djaky, faz apenas alguns meses. Pena não a ter conhecido antes. É uma pessoa, uma mulher muito alegre que consegue contagiar as pessoas ao seu redor pelo espírito positivo que espalha no seu ambiente. Quem quer saber que se inscreve no seu ginásio que é um ambiente muito agradável. Recomenda-se!
    Sucessos, Djaky e que Deus te abençoe.

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