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Desporto

Cabo Verde Triangle Trail consagra atleta Eliseu Fortes

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Terminou a 1ª edição do Cabo Verde Triangle Trail (CVTT), evento desportivo, turístico e de aventura que aconteceu nas ilhas de Santiago, Fogo e Santo Antão e consagrou o atleta Eliseu Fortes. A organização deste certame garante que foi um sucesso e colocou Cabo Verde definitivamente na rota dos desportos de montanha.

Foram ao todo 750 participantes de oito nacionalidades a disputar as três etapas que percorreram os parques naturais de Santiago, Fogo e Santo Antão. O atleta nacional Nelson Fortes (masculino) e a portuguesa Carla André (feminino) venceram as três etapas modalidade Extreme (33 km). Já modalidade Trail Curto (17 km) foram ganhos por Luciano Gonçalves de Cabo Verde (masculino) e Isabelle Traeger de França (feminino).

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A 1ª a etapa arrancou a 25 de outubro, com partida de Hortelão e chegada à Calheta de São Miguel, ilha de Santiago, num percurso que cruzou o Parque Natural de Serra da Malagueta. 220 participantes, nacionais e estrangeiros, percorreram os trilhos de 55 e 17 km e também a caminhada.

A 2ª etapa ocorreu no domingo, 27 de outubro, no Parque Natural do Fogo, mais precisamente na cratera do vulcão, juntando 256 corredores e caminhantes, numa prova de dificuldade elevada e desafiante. De acordo com a organização, a etapa do Fogo foi também palco de uma grande manifestação de fair play onde duas etapas portuguesas – Inês Monteiro e Carla André – a competir nos 33 km cortaram a meta de mãos dadas.

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Apesar disso, Inês Monteiro cruzou a linha da chegada primeiro e sagrou-se vencedora. Mas esta foi uma decisão concertada entre ambas, uma vez que Carla André havia vencido em Santiago, pelo que as duas seguiram empatadas para a terceira e última etapa em Santo Antão realizada a 30 de outubro. Esta etapa, refira-se, reuniu perto de 250 participantes.

A prova terminou com a consagração de Eliseu Fortes, que voltou a vencer, seguido de Flávio Rosário, ambos de Santo Antão. Kueny Miranda do Fogo completou o pódio dos 33 km. No feminino, Inês Monteiro chegou em primeiro, mas não atingiu o tempo necessário para vencer Carla André. Os 17 km masculinos e femininos tiveram pódio cabo-verdianos.  

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A organização destaque o facto de não se ter registado nenhum acidente e o clima de boa disposição e convívio vivenciado nesta prova, que foi, antes de mais, um momento único de promoção e conhecimento de algumas das maravilhas naturais de Cabo Verde. “Foi também uma oportunidade de colocar o país na rota dos desportos de montanha, nomeadamente o trail, ultra trail e trekking, abrindo caminho para o desenvolvimento de uma oferta turística diferenciada assente no desporto de aventura e natureza”, pontua.

A 1ª edição do CVTT, refira-se, envolveu seis municípios e mais de 90 voluntários. Contou ainda com o envolvimento da Polícia Nacional, Protecção Civil, Ministérios da Saúde, Defesa, Administração Interna e do Desporto, Cruz Vermelha, Bombeiros, de entre outros.

Foto:RTC

Constânça de Pina

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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3 Comentários

  1. O Atleta Nelson Fortes, não venceu nenhuma das 3 etapas, aliás nunca esteve perto disso porque participou para fazer turismo, porque chega sempre umas 2 ou 3h depois dos vencedores.
    Como.participou nas 3 etapas deram-lhe o troféu do triangle.

  2. Quem me explica porque é que S.Nicolau fica de fora do Caboverde Triangle Trail?
    Já sei…é pela mesma razão de sempre, que é uma coisa que precisa acabar neste país.
    Caboverde tem quatro ilhas de montanha mas mesmo assim, S.Nicolau é de novo excluida do espectro do desenvolviimento desta terra.
    Já começa a ser uma injúria, uma ofensa.
    Para quando é que isto irá mudar?

  3. Meu Caro, S.Nicolau, Só a AUTONOMIA DAS ILHAS é que trara:
    RESPEITO A S.NICOLAU
    OPORTUNIDADES A S.NICOLAU
    O PODER DE OPINAR A S.NICOLAU (EM C.V )
    o PODER DE ESCOLHA A S.NICOLAU
    ACIMA DE TUDO O PODER DE DECIDIR O QUE É BOM PARA S.NICOLAU

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